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Wyllys denuncia manobra de Cunha na Câmara


O presidente da Câmara pode quebrar o acordo de líderes e colocar uma nova matéria em votação sobre o financiamento eleitoral

Publicado: 27/05/2015

Publicado no Brasil 247

Depois da derrota do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com a derrubada da proposta do sistema eleitoral majoritário, o 'distritão', e da proposta que transformava em norma constitucional o financiamento de campanhas com doações privadas e pessoas físicas, na noite de ontem, o deputado pode quebrar o acordo de líderes e colocar uma nova matéria em votação sobre o financiamento eleitoral.

A denúncia foi feita pelo deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), que citou, nas redes sociais, "rumores que correm pela Casa". "A intenção de reformar a política para reforçar suas mazelas está clara! Não podemos baixar nossas guardas, pois, como bem se vê, a prática é rasteira!", escreveu Wyllys.

O deputado alertou ainda: "Precisamos ficar atent@s também à eventual mudança de postura dos deputados: Se votarem com Cunha hoje, caso ele consiga, de fato, colocar a matéria em pauta, é indício de que participaram de tenebrosas transações!", escreveu o parlamentar.

Segundo ele, a nova proposta teria apenas uma "sutil diferença": "permitir a doação destas empresas aos partidos – e não mais diretamente às campanhas". "Isto, na prática, é basicamente a mesma coisa", diz ele.

Leia abaixo a íntegra do texto:

Cunha e seus asseclas, derrotados na sua intenção de inscrever na Constituição a prática do financiamento de empresas às campanhas políticas, ainda não se deram por vencidos. Os rumores que correm pela Casa são de que provavelmente irão quebrar o acordo de líderes e colocar uma nova matéria em votação, ainda hoje, com uma sutil diferença: permitir a doação destas empresas aos partidos - e não mais diretamente às campanhas -, o que, na prática, é basicamente a mesma coisa.

A intenção de reformar a política para reforçar suas mazelas está clara, e não podemos baixar nossas guardas, pois, como bem se vê, a prática é rasteira!

Precisamos ficar atent@s também à eventual mudança de postura dos deputados - se votarem com Cunha hoje, caso ele consiga, de fato, colocar a matéria em pauta, é indício de que participaram de tenebrosas transações!

Fiquemos de olho!



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