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Um ministério com investigados e condenado por corrupção, sem compromisso com o Brasil


Os integrantes do governo Jair Bolsonaro são, em sua maioria, investigados por corrupção. Um foi condenado. Outros são ligados ao ex-presidente Michel Temer (MDB) e a seu partido. Também tem indicações do DEM e até mesmo do astrólogo, Olavo de Carvalho

Publicado: 17/01/2019

Foto: Marcos Corrêa/Agência Brasil

Da Ascom Sindsep-PE

Os integrantes do governo Jair Bolsonaro são, em sua maioria, investigados por corrupção. Um foi condenado. Outros são ligados ao ex-presidente Michel Temer (MDB) e a seu partido. Também tem indicações do DEM e até mesmo do astrólogo, Olavo de Carvalho. Outros são ligados às Forças Armadas. Mas o pior é o descompromisso com o Brasil e com os brasileiros. 

No Ministério do Meio Ambiente, Ricardo de Aquino Salles. Condenado por improbidade administrativa por favorecer empresas ao adulterar mapas de zoneamento quando secretário estadual de Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, Ricardo teve seus direitos políticos cassados. 

Na economia, Paulo Guedes. O “guru” econômico de Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente ter conquistado “benefícios econômicos” a partir de possíveis “crimes de gestão temerária ou fraudulenta” de investimentos advindos de fundos de pensão. Os investigadores apuram operações relacionadas a cinco fundos de pensão. Os principais são a Funcef, dos servidores da Caixa Econômica Federal; a Petros, de servidores da Petrobras; e a Previ, dos servidores do Banco do Brasil. No seu currículo: a implantação do sistema previdenciário de capitalização no Chile, que contribuiu para a miséria de milhares de aposentados. 

Na Casa Civil, o caixa dois Onyx Lorenzoni. O homem que comparou armas de fogo a liquidificadores para justificar o decreto de Bolsonaro que facilita o acesso dos brasileiros a armas de fogo e será o responsável por multiplicar o lucro das empresas armamentistas brasileiras e estrangeiras depois da abertura do mercado.

A Justiça está sendo liderada por um juiz injusto. Sérgio Moro  ganhou notoriedade por sua atuação a frente da Operação Lava Jato, em Curitiba, responsável por condenar vários políticos e empresários famosos sem provas, entre eles o ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva. Hoje sabe-se que a operação Lava Jato foi montada, a partir dos Estados Unidos da América (EUA), para retirar o PT do governo, falir a indústria nacional, entregar o petróleo brasileiro e por fim a liderança do país. Sérgio Moro é acusado pos falsificar documentos durante a operação.  

A musa do veneno, Tereza Cristina, assumiu a pasta da Agricultura e irá cuidar da reforma agrária, política indigenista e quilombola. Engenheira agrônoma e empresária, Tereza Cristina é presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, grupo que reúne 261 deputados federais e senadores ligados ao agronegócio. A ministra da Agricultura teria concedido incentivos fiscais ao grupo JBS enquanto ocupava o cargo de secretária estadual de desenvolvimento agrário e produção do Mato Grosso do Sul. Segundo delatores da empresa, a JBS conseguia um acordo para obtenção do crédito e, pagava propina que variava conforme o valor obtido com os créditos em troca. 

Nessa quarta-feira (16), Tereza Cristina, informou que o ex-deputado Valdir Colatto (MDB-SC) vai comandar o Serviço Florestal Brasileiro. O emedebista é autor de um projeto de lei, apresentado em 2016, que libera a caça de animais silvestres no Brasil, mesmo dentro de unidades de conservação.

O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, é ligado a planos de saúde e está trabalhando para esvaziar o Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, é sócio-administrador da empresa Voicelider Soluções em Tecnologia LTDA, que tem dívida ativa com o INSS de R$ 59,9 mil. 

O colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, ministro da Educação, entrou no Governo na cota de Olavo de Carvalho. Ele trabalhava como professor Emérito da Escola de Comando e estado Maior do Exército. Apoiador do golpe de 1964, ele é a favor do Escola sem Partido. É classificado como um membro da extrema direita e fundamentalista religioso. Defende a adoção, em escolas e universidades, do estudo da política liberal. 

No ministério de Relações  Exteriores o desconpensado Ernesto Araújo, também indicado por Olavo.  No Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Pastora evangélica, Damares trabalhava como assessora de Magno Malta no Senado. Ela virou piada nacional após afirmar, em um vídeo de um congresso evangélico, que viu Jesus subir em um pede goiaba. Damares disse também que chegou a aconselhar Jesus a não subir na árvore, pois “ele não sabia” e “poderia se machucar”. Ela gerou mais polêmica ao afirmar que o Brasil entraria em uma Nova Era, onde os meninos vestiriam azul e as meninas rosa.

Os demais ministros, homens ligados a Michel Temer e às Forças Armadas Brasileira. 
 

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