SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Um dia de mobilização por reajuste e revogaço


As(os) representantes das servidoras e servidores federais irão insistir no reajuste escalonado de 34,32% e 22,71% para os anos de 2024, 2025 e 2026

Publicado: 28/02/2024




Hoje será um dia de mobilização para pressionar o governo a dar uma resposta favorável à contraproposta feita pelas servidoras e servidores públicos federais brasileiros a respeito da pauta da Campanha Salarial 2024. A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) está prevista para acontecer às 14h30 desta quarta-feira (28). As(os) representantes da categoria irão insistir no reajuste escalonado de 34,32% e 22,71% para os anos de 2024, 2025 e 2026.

Na mesma hora, as funcionárias e funcionários públicos irão realizar uma vigília em Brasília, em frente ao Dnit, onde acontecerá a reunião entre servidores e governo. O Sindsep-PE também convoca todas as servidoras e servidores pernambucanos a compartilharem as matérias e cards que serão divulgados em seu site e redes sociais, utilizando as hashtags: #CampanhaSalarial2024 e #ReajusteJá

O primeiro percentual do reajuste contido na contraproposta das trabalhadoras e trabalhadores está direcionado às categorias que tiveram correção salarial bianual (2016 e 2017) e o segundo as que tiveram correção em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2019). Entre 2024 e 2026, os servidores do Bloco I teriam reajuste de 10,34% ao ano, enquanto os servidores do Bloco II teriam 7,06% ao ano.

Além disso, as servidoras e servidores querem equiparação dos benefícios do Executivo com os dos demais poderes e a revogação de todas as medidas e regramentos infraconstitucionais do desgoverno Bolsonaro.

Entretanto, até o momento, o governo sinalizou com reajuste zero para 2024 e apenas 9% para os anos de 2025 (4,5%) e 2026 (4,5%). Em 2024, haveria reajuste apenas dos benefícios. O Vale Alimentação sairia dos atuais R$ 658,00 para R$ 1.000,00, em um aumento de 52%. O Auxílio Creche de R$ 321 para R$ 484,90, o que representa 51,06%. Já a contrapartida do governo nos planos de saúde passaria de R$ 144 para R$ 215. 

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, já afirmou que existe a possibilidade do governo conceder reajuste ainda neste ano. Mas isso dependeria da arrecadação.

“Não dá mais para ficarmos esperando. Tivemos vários anos de congelamento salarial, nos governos dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro, e nosso poder de compra teve uma queda enorme. Nossos salários e benefícios estão completamente defasados por causa da inflação do período. Mas só teremos uma resposta positiva se nos unirmos e pressionarmos o governo”, destacou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.   

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