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Trabalhadores rumo à greve geral


A velocidade com que o governo ilegítimo vem aprovando as reformas que retiram direitos trabalhistas deve ser a mesma velocidade que os trabalhadores precisam reagir e dizer que não aceitam nenhum direito a menos

Publicado: 06/04/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

A velocidade com que o governo ilegítimo vem aprovando as reformas que retiram direitos trabalhistas deve ser a mesma velocidade que os trabalhadores precisam reagir e dizer que não aceitam nenhum direito a menos. Essa reação já começou, mas precisa ser ampliada, com a adesão de mais trabalhadores. Ignorando três grandes mobilizações nacionais nos dias 8, 15 e 31 de março organizadas pela CUT e movimentos sociais, a Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 21, a terceirização irrestrita, que precariza o mundo do trabalho e retira direitos dos trabalhadores. O projeto representa milhões de empregados sem direitos. Os salários serão mais baixos, com pouca proteção jurídica; haverá restrição de férias e 13º; aumento de acidentes de trabalho e desemprego; além da redução drástica de concursos públicos.

A reforma da Previdência (PEC 287) é outro presente de grego do governo aos trabalhadores. O projeto se propõe a liquidar a Previdência pública, beneficiando os grupos de previdência privada. Caso seja aprovada, 70% dos brasileiros ficarão sem aposentadoria, de acordo com estudo do Dieese. O governo quer aprovar a PEC ainda este semestre. E o massacre à classe trabalhadora continua com a reforma trabalhista, que destrói de vez a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Pela proposta, a legislação perde valor, passando os acordos coletivos de trabalho a se sobreporem à lei. É a tese do negociado sobre o legislado. O que significa isso? Mais perdas de direitos. Você vai deixar isso acontecer?

A CUT e demais centrais estão chamando uma greve geral para o dia 28 de abril. É preciso parar o Brasil. Os trabalhadores não podem consentir que esse governo ilegítimo e um Congresso corrupto retirem direitos históricos, conquistados com muita luta. Vamos todos organizar e participar da greve geral no dia 28 e dizer que não aceitamos nenhum direito a menos. Porque se não reagirmos, só nos restará trabalhar até morrer, sem garantias trabalhistas.

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