Enquanto a Câmara dos Deputados tenta aprovar uma “anti-reforma” política, com financiamento privado de campanha, os trabalhadores se unem para pedir um plebiscito popular. Um ato político, realizado ontem na Câmara dos Deputados, exigiu a realização de um plebiscito constituinte para promover uma urgente e necessária reforma política
Publicado: 05/02/2015 Escrito por: Condsef
Enquanto a Câmara dos Deputados tenta aprovar uma “anti-reforma” política, com financiamento privado de campanha, os trabalhadores se unem para pedir um plebiscito popular. Um ato político, realizado ontem na Câmara dos Deputados, exigiu a realização de um plebiscito constituinte para promover uma urgente e necessária reforma política. O ato reuniu representantes da CUT, CONDSEF, sindicatos filiados de diversas categorias, e demais centrais sindicais, além de setores produtivos.
A mobilização contou com a participação de parlamentares como os deputados Arlindo Chinaglia, Luiza Erundina, Henrique Fontana, Pedro Ucsai, Alessandro Molon, Ivan Valente, entre outros, incluindo a senadora Regina Sousa, que se manifestaram favoráveis a um plebiscito com participação popular.
Na ocasião, foi reforçado que a pressão e mobilização da população serão fundamentais para garantir que esse processo se dê de forma adequada e reflita os anseios expressos pela sociedade nas mudanças do processo político.
As centrais e seus filiados irão continuar integrados ao processo de mobilização popular por mudanças urgentes no sistema político e um cenário econômico que não penalize a classe trabalhadora com a perda de direitos já conquistados.
Sobre a perda de direitos, a CUT divulgou nota nesta quarta-feira onde destaca que o ajuste fiscal pretendido pelo governo deve ser feito em cima das grandes fortunas e não em cima dos trabalhadores. O presidente da central, Vagner Freitas, registrou que os sindicalistas estão prontos a participar, sugerir, colaborar e pensar o desenvolvimento do Brasil, com justiça e inclusão social. Nada diferente disso.
O dirigente da Central destacou ainda que a discussão com o governo deve girar em torno de propostas que aumentem a oferta de crédito e estimulem a atividade industrial gerando emprego e melhorando renda.