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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 11/06/2019
Escrito por: Ascom Sindsep-PE
Após seis tentativas frustradas de obter um acordo com a Ebserh, os empregados públicos da empresa decidiram, em plenária nacional ocorrida na sede da Condsef/Fenadsef, no último sábado, (8), decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18 junho.
A Confederação buscou de todas as formas dialogar e negociar com a empresa sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020, que se arrasta desde o início do ano sem avanços. No mês de maio, a Condsef chegou a solicitar junto à empresa o encaminhamento para dissídio coletivo, porém houve a negativa por parte da Ebserh.
Com isso, a entidade solicitou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma mediação para tentar chegar a um acordo entre as partes e aguarda a data da audiência. Entre as reivindicações dos empregados estão: 100% da reposição inflacionária mais ganho real, manutenção de todo o acordo coletivo vigente e avanço nas novas cláusulas que constam na proposta dos trabalhadores.
A empresa pública oferece pagar 50% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2019 (1.97%) e 40% do índice para o acordo de 2020 (1.58%), sem retroatividade e zero porcento nos benefícios. além disso, propõe a retirada dos dois dias de abono anual dos trabalhadores, alterar as cláusulas que tratam da remuneração em dobro nos plantões dos feriados e restringir o acompanhamento de dependentes em consulta médica.
Diante da frustração perante à intransigência da empresa, a categoria não viu outra saída para manter os seus direitos já conquistados que não a greve nacional, marcada para o dia 18 de junho. De acordo com a diretora do Sindsep-PE e empregada da Ebserh, Gislaine Fernandes, o objetivo da greve é manter os direitos já adquiridos em acordos coletivos anteriores, avançar nas negociações e na pauta de valorização dos profissionais, e em defesa da saúde pública e do SUS.
“Os trabalhadores da Ebserh sentem-se desrespeitados, desmotivados e desvalorizados pela empresa, que busca a todo custo retirar direitos e não valoriza a importância da função dos trabalhadores, que é cuidar da saúde da pessoas”, frisou Gislaine.