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Trabalhadores da Ebserh continuam mobilizados para garantir ganhos


A Empresa convocou os representantes dos(as) trabalhadores(as) para uma reunião nacional, por meio de videoconferência, a ser realizada na próxima sexta-feira (11/11), às 15h

Publicado: 09/11/2022


A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) convocou os representantes dos(as) trabalhadores(as) para uma reunião nacional, por meio de videoconferência, a ser realizada na próxima sexta-feira (11/11), às 15h. A direção da empresa já sinalizou que fará um esforço, a partir da homologação do ACT da categoria, para que os empregados e empregadas da Empresa recebam o percentual de reposição de 11% em suas remunerações nos contracheques de novembro, com valores pagos em dezembro. 

Participam da reunião, representando os trabalhadores de Pernambuco, a diretora do Sindsep e funcionária da Ebserh, Gislaine Fernandes, e a secretária de empresas públicas e políticas públicas da Fenadsef e diretora do Sindsep, Elna Melo. 

"Manter a unidade e a mobilização é essencial para fecharmos este processo da forma mais objetiva possível. E assim, darmos início às negociações do próximo acordo, visto que já temos outra data base prestes a vencer em março de 2023.", disse Gislaine Fernandes. 

Elna Melo acredita que neste momento é mais do que importante que a categoria continue mobilizada. "Estamos renovando o governo federal com a perspectiva de aprofundar todos os debates dentro da mesa de negociação permanente. As perdas se acumularam, nos últimos anos, e a gente precisa garantir que daqui para frente os resultados sejam obtidos dentro de um processo de negociação sem a necessidade de dissídios. Considerando que a data base é o dia 1º de março, a gente precisa de toda atenção e mobilização de todos e todas. As perspectivas são boas, mas precisamos sempre manter a pressão", comentou Elna Melo.  

O percentual de 11% de reajuste em cima do vencimento básico dos(as) trabalhadores(as) foi definido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que julgou, no último mês de outubro, as cláusulas econômicas do dissídio do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O julgamento trouxe ganhos importantes para a categoria. Além do percentual, manteve todas as cláusulas sociais e garantiu que o governo não alterasse a forma de pagamento da insalubridade. O percentual de reposição foi concedido com retroativo ao mês de março, data base da categoria. Os benefícios não foram contemplados com o reajuste.

Na próxima semana, será realizada uma assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da empresa para construção das propostas do ACT 2023/2024 da categoria. A data, local e horário do encontro serão divulgados em nosso site e redes sociais. Fiquem de olho. Já nos dias 1, 2 e 3 de dezembro acontece a Plenária Nacional que consolida essas propostas e define o encaminhamento que será dado. 

O resultado foi fruto de muita mobilização da categoria. Depois de quase quatro anos tentando negociar o ACT com o Governo Bolsonaro, sem sucesso, os trabalhadores realizaram a maior greve (foto) já feita pela categoria, no último mês de setembro. Foram dez dias de paralisação que envolveu o pessoal de 37 hospitais espalhados por todo o país. 

A categoria pleiteava um reajuste linear de 22,30% pelo INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor -, incidindo sobre os salários e benefícios e o aumento adicional de R$ 600,00 aos Assistentes Administrativos e aos Técnicos em Radiologia. Os(as) empregados(as) pediram ainda o pagamento dos valores retroativos sobre salários e benefícios considerando os ACTs vencidos. 

A ministra do TST, Delaíde Arantes, relatora do processo, acabou entendendo toda a manobra da Ebserh e ficou do lado dos trabalhadores. No julgamento, a sua proposta se aproximava muito do pleito da categoria, mas o ministro Ives Gandra votou pelo reajuste dos 11% e foi acompanhado pela maioria.  
 

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