Trabalhadores da Conab vão à praça do Derby, no sábado (30), denunciar desmonte do órgão

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, já anunciou que pretende reestruturar a Conab. Ela ainda não apresentou o projeto, mas existem rumores de que a ideia é fazê-la logo, antes mesmo de um possível afastamento da presidente Dilma Rousseff. Embora a gestora não tenha anunciado oficialmente os moldes dessa reforma, a mídia anda especulando que devem ser vendidos armazéns, estoques, além de serem promovidas mudanças administrativas. Os trabalhadores da Companhia no Estado estão apreensivos e mobilizados para barrar qualquer medida que possa prejudicar o funcionamento do órgão. No próximo sábado, dia 30 de abril, às 10h, eles vão estar na praça do Derby, numa roda de diálogo com os movimentos sociais.

“Vamos explicar o que a Conab significa para o país e a importância da Companhia para a manutenção das políticas públicas”, explica Valdir Ferreira da Conab. Ele conta que os trabalhadores da empresa pública também vão pedir ajuda aos movimentos sociais, principalmente os de luta pela terra que poderão ser fortemente atingidos com mudanças nas políticas públicas a área. “Estamos apreensivos com essa possível reestruturação porque ela não foi discutida com os trabalhadores. Foi de forma unilateral, de cima para baixo, da direção para a base”, reforça Ferreira.

Não é de hoje que os trabalhadores da Conab questionam a atuação da ministra. Eles alegam que a Kátia Abreu tem favorecido o agronegócio.