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Temer tenta comprar apoio de centrais sindicais para reforma da previdência


A ideia de Temer é impulsionar o crescimento da Força e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) para tentar rachar o movimento sindical

Publicado: 14/11/2016

Do Brasil 247

Para salvar sua impopular reforma da Previdência, que impõe pesadas perdas aos trabalhadores, Michel Temer está fazendo de tudo para conseguir o apoio dos líderes das centrais sindicais — até agora fortes opositores das mudanças.

A ideia de Temer é impulsionar o crescimento da Força e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) para tentar rachar o movimento sindical, reduzir a oposição às reformas trabalhistas e esvaziar ações contra o governo planejadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior central brasileira e ligada ao PT.  

Às vésperas de apresentar o texto com as propostas, o governo federal anunciou R$ 100 milhões em convênios para que elas toquem cursos de capacitação profissional. Além disso, o governo acenou ainda com ampliação da participação dos sindicatos na gestão e mobilizou até o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para falar com os grupos. 

Reportagens da Folha de S.Paulo e do Estado de S.Paulo relatam a estratégia do governo. 

"Enquanto recebe o apoio desses duas centrais na base, Temer é pressionado a aumentar o espaço na administração federal dos partidos ligados à Força e à UGT.

Líder da Força, Paulinho quer que a Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, atrelada à Casa Civil, volte a ter status de ministério. “Houve um compromisso do presidente Michel Temer de transformar em ministério. Ele nos pediu para aguardar um pouco e estamos aguardando que ele nos chama”, disse.

Antes mesmo de o governo atender ao pedido de Paulinho e criar secretarias ligadas à Casa Civil para tratar de questões fundiárias, o presidente do Solidariedade já havia indicado ao Planalto nomes para ocupar diversas posições no governo.", diz o texto do Estado.

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