Sindsep-PE e Condsef buscam solução para problema de plano de saúde da Agricultura

Nenhum plano de saúde participou da licitação aberta pelo Ministério da Agricultura para atender os servidores do órgão, atualmente assistidos pela Unimed Cuiabá. O contrato com a operadora se encerra no final deste mês e isso tem angustiado os assegurados. Muitos se encontram numa faixa etária avançada e, se forem contratar uma operada de forma individual, os valores tendem a ser bastante altos.

“Estamos tentando uma reunião com o governo na quarta-feira da semana que vem para resolver a situação”, adianta o diretor da Condsef e do Sindsep-PE, Fernando Lima.

O diretor conta que a primeira solução que a Condsef busca é a reabertura do edital de licitação, mas dessa vez, mais atrativo para a nova operadora, por isso a entidade quer se reunir com o governo. O segundo passo seria entrar na Justiça para garantir o atendimento de quem está internado ou com cirurgia marcada.

A Seguradora Aliança, responsável por administrar os contratos dos servidores do Ministério da Agricultura com a Unimed Cuiabá, também sugeriu a migração dos assegurados para a Unimed Norte/Norte. Mas nesse caso, as mensalidades aumentariam em aproximadamente 50%. “Queremos uma solução menos onerosa. Para alguns servidores um reajuste desses inviabilizaria a contratação do plano de saúde”, explica o diretor da Condsef e do Sindsep-PE.

No Ministério da Agricultura são quase 36 mil vidas. Dessas, apenas algo em torno de 10% é atendido pela Unimed Cuiabá. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais os servidores são atendidos por Unimeds locais. Além disso, alguns servidores pertencem a Hapvida ou a Geap. Essa última seria uma ótima solução. Mais em conta e aceita pessoas mais velhas. No entanto, devido a uma liminar conseguida por grandes operadoras nacionais de plano de saúde, a adesão de servidores de órgãos que não sejam o de origem (Previdência, Saúde e Trabalho) está suspensa.