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Sindsep mobiliza servidores para o Dia Nacional de Greve nesta sexta (11)


Parte da agenda foi definida durante reunião administrativa da direção na tarde da última segunda-feira e referendada em assembleia geral extraordinária, no mesmo dia, à noite (Foto)

Publicado: 08/11/2016
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Os servidores federais de Pernambuco já começam a fechar a agenda de mobilizações para o Dia Nacional de Greve e Mobilização, que acontecerá na próxima sexta-feira, dia 11 de novembro. Parte da agenda foi definida durante reunião administrativa da direção na tarde da última segunda-feira e referendada em assembleia geral extraordinária, realizada no mesmo dia, à noite, no auditório do Sindsep (Foto). Outras agendas estão sendo fechadas em assembleias nos próprios órgãos. 

Na segunda-feira, servidores da base do Sindsep-PE definiram sobre a realização de uma paralisação com café da manhã, a partir das 8h, no térreo do prédio da Sudene. Esse ato irá reunir funcionários do IBGE, Ministério da Saúde, reitoria do IFPE, além da própria Sudene. Também será realizado um ato com café da manhã, às 8h, no Incra. O IF Sertão –PE, em Petrolina, está paralisado desde o dia 25 de outubro, com a ocupação dos estudantes.

Durante a assembleia geral, foi ratificada a filiação do Sindsep-PE à Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, a Fenadsef. Também foi ratificada a delegação do sindicato ao II Congresso da Fenadsef e referendado o nome do diretor de comunicação do Sindsep, Isac Santos, como delegado nato para esse congresso.

“Estamos nos organizando para promover uma greve geral no Brasil contra todos os retrocessos do Governo Temer, como é o caso da PEC-55, que antes era conhecida como a PEC-241”, destacou a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira. Na ocasião, os servidores presentes assistiram a palestra do advogado Cláudio Ferreira sobre a PEC-55. Na opinião de Cláudio, a PEC-55 só irá agravar os problemas financeiros nacionais. No seu lugar, ele defendeu a reformulação da carga tributária brasileira de modo que as classes sociais mais ricas, que se encontram no topo da cadeia produtiva, contribuam com o recolhimento de impostos tanto quanto os trabalhadores.  

Cláudio disse que o setor mais atingido com a PEC será o do serviço público. “Como a PEC propõe um teto para todos os gastos por 20 anos, caso aumentem os gastos em outros setores, haverá proibição de concursos, de reajuste para o servidor, de reorganização de carreiras, além de fechamento de órgãos.” 

Segundo ele, a solução seria a união do trabalhador e o engajamento da sociedade em mobilizações contra a PEC e outros atos do governo Temer.  

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