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Sindsep convoca trabalhadores da Ebserh para decidir sobre greve


Assembleia Geral Extraordinária será realizada na próxima sexta-feira (16 de setembro), na portaria 01 do Hospital das Clínicas – UFPE

Publicado: 12/09/2022

O Sindsep-pe convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras  da Ebserh para uma Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada na próxima sexta-feira (16 de setembro), na portaria 01 do Hospital das Clínicas – UFPE. Na ocasião, os(as) empregados(as) irão debater e deliberar sobre a greve a ser deflagrada a partir do dia 21 de setembro., a autorização para o Sindsep-PE e CONDSEF/FENADSEF adotarem as providencias administrativas e judiciais; a manutenção da prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade; e outros assuntos relacionados à paralisação.

O movimento paredista foi aprovado, durante a Plenária Nacional realizada no último dia 6 de setembro, devido a postura intransigente e autoritária adotada pelos atuais gestores da Empresa que pretendem retirar direitos da categoria em meio às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Os(as) trabalhadores(as) da Ebserh apresentaram ao governo uma pauta que inclui a manutenção das cláusulas sociais do ACT vigente e uma reposição inflacionária linear de 22,30%, referente aos três anos de congelamento salarial, incidindo sobre os salários e benefícios dos empregados. Também cobram o pagamento dos valores retroativos sobre salários e benefícios considerando os respectivos ACTs vencidos. Além do reajuste linear, a categoria busca um aumento de R$ 600,00 aos assistentes administrativos, uma vez que eles recebem os menores salários pagos pela Ebserh, o que provoca uma disparidade, e muitos não recebem insalubridade

Mas a Ebserh ofereceu reajuste de 20% para os ocupantes dos cargos de Assistente Administrativo e Técnicos  e de 13% para os cargos  assistenciais sobre a tabela salarial vigente, sem retroatividade. A proposta teve como principal objetivo dividir a categoria ao oferecer percentuais diferentes de reposição inflacionária dos salários, mas acabou surtindo um efeito contrário. A empresa também insiste em reduzir o adicional de insalubridade do salário-base para o salário mínimo, o que irá diminuir o salário de todos os trabalhadores e seria usado como moeda de troca para a concessão do reajuste proposto. 

Durante mediação do TST, a ministra Delaíde Miranda chegou a apresentar uma contraproposta que incluía a manutenção das cláusulas sociais do atual ACT da empresa, reajuste integral linear para todos os empregados de 20%, com retroativo a partir de janeiro de 2022, além da manutenção da insalubridade da forma como se encontra. No entanto, a direção da empresa não concordou com nenhuma das propostas que foram apresentadas, nem pelas entidades, nem pelo TST, mantendo o impasse nas negociações.   

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