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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 10/02/2025
O Sindsep-PE se solidariza com as servidoras e servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) diante do desconhecimento do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito da necessidade de maiores investimentos para manter o patrimônio cultural brasileiro. Após o desabamento do forro do teto da Igreja de São Francisco, em Salvador, Lula fez uma fala indicando que a verdadeira capacidade operacional do sucateado serviço público não está sendo repassada ao chefe do Executivo.
É fundamental que tenhamos mais investimento para a manutenção do patrimônio histórico e artístico nacional. As servidoras e servidores do Iphan, autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, vem solicitando valorização profissional e novas contratações de pessoal para o órgão há anos.
O aumento de recursos das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc e do incentivo fiscal para o setor beneficia de maneira importante a sociedade civil, mas não houve, em paralelo, uma ampliação do orçamento dessas entidades federais. Os órgãos da cultura foram sucateados durante o governo Bolsonaro e continuam em uma situação bastante delicada. A tragédia ocorrida em Salvador é mais um sintoma do estrangulamento da política cultural e dos órgãos responsáveis.
“Concordamos que o serviço público precisa de orçamento decente que torne possível a execução de políticas públicas de qualidade para o suprimento das demandas sociais e para o fortalecimento do país e da sociedade. E acreditamos que a apropriação do orçamento federal por um Congresso Nacional majoritariamente formado por políticos de direita e extrema-direita dificulta e, muitas vezes, inviabiliza o andamento de qualquer política pública de interesse social, deixando visível o emparedamento do governo”, destacou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.
O Sindsep-PE lembra que o Iphan, assim como os demais órgãos responsáveis pela importante e imprescindível política pública cultural, necessita urgentemente de investimentos visando a valorização das suas servidoras e servidores, que se desdobram para executar o nobre trabalho em defesa do patrimônio cultural do povo brasileiro.
“Importante lembrarmos do desmantelamento sistemático que a área cultural sofreu durante o governo passado. Um governo anticultura e antipovo. Essa nota é um desagravo às bravas servidoras e servidores da cultura. Exigimos melhores condições de trabalho e salários dignos. Exigimos reconhecimento e respeito”, concluiu José Carlos.