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Sindicalista e socióloga é a nova superintendente do MTE em Pernambuco


Suzineide Rodrigues tomou posse como a nova superintendente regional do trabalho, em cerimônia realizada nesta segunda-feira

Publicado: 17/04/2023


A sindicalista e socióloga, Suzineide Rodrigues, tomou posse como a nova superintendente regional do trabalho, em cerimônia realizada nesta segunda-feira, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco. Nomeada pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, Suzineide Rodrigues afirmou que centrará a sua atuação no diálogo, mediação e negociação entre trabalhadores e empresários. 

“Vamos buscar a justiça para todos. Os empresários querem lucro, é claro, e poderão ter. Mas é importante que eles atendam ao que está previsto na legislação trabalhista brasileira. O trabalhador feliz produz mais. Por isso, precisamos ter uma classe trabalhadora que tenha seus direitos respeitados. Vamos ter muito trabalho pela frente porque a reconstrução do Brasil passa pela reconstrução do Ministério do Trabalho”, comentou a superintendente durante a solenidade.

A cerimônia de posse contou com a presença do coordenador-geral do Sindsep-PE e servidor do MTE, José Carlos de Oliveira, além de representantes de diversos outros sindicatos, movimentos sociais, empresários e políticos como o senador Humberto Costa, o deputado federal, Carlos Veras, e os estaduais, Doriel Barros e Rosa Amorim.  
Mestra em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Suzi Rodrigues tem mais de 30 anos de atuação no movimento sindical. No Sindicato dos Bancários, ela ocupou os cargos de secretária da Mulher, de Formação, Geral e de Finanças. Por dois mandatos, foi presidenta da entidade. No campo social, integra a Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e o Coletivo de Combate ao Racismo da CUT. 

Reconstrução

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que fazer um grande esforço para reconstruir as políticas de trabalho e emprego no Brasil. No governo Bolsonaro, o Ministério do Trabalho viveu um quadro de abandono, chegando a ser extinto em 2019, no início da gestão que foi responsável pela destruição da proteção ao trabalho e combate às organizações sindicais. Hoje, existem apenas 1,9 mil auditores fiscais no Brasil. Não é à toa que houve um crescimento substancial de trabalho escravo e trabalho infantil, entre outras irregularidades. O Ministério também possui uma grande defasagem de técnicos administrativos, fundamentais ao bom desenvolvimento das suas ações e que possuem os salários mais baixos.

No primeiro orçamento elaborado por Bolsonaro, os recursos para fiscalização trabalhista foram cortados para o menor patamar da série histórica, segundo dados do próprio governo. De um total de R$ 1,4 bilhão de despesas previstas para 2020, foram reservados R$ 26 milhões para operações de inspeção de segurança e saúde no trabalho, combate ao trabalho escravo e verificações de obrigações trabalhistas. O resultado foi um grande desmonte.  

“Essa casa foi destruída nos últimos anos. Será preciso um aporte grande de recursos, além da contratação de pessoal por meio de concurso público, para que o Ministério volte a ter força para defender o respeito integral aos direitos dos trabalhadores. Os empresários almejam o lucro e os trabalhadores precisam de segurança jurídica para terem seus direitos respeitados”, destacou José Carlos. 

Ministério da Saúde

O novo superintendente do Ministério da Saúde em Pernambuco, Rosano Carvalho, também assumiu seu cargo na semana passada. A área da saúde é outra encontrada em estado crítico pelo governo Lula.  A queda das coberturas vacinais, o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e o represamento nas filas de cirurgias eletivas são apenas alguns dos problemas. Nos primeiros 100 dias de governo já foi anunciada a retomada do programa Mais Médicos, promovida a reintrodução de programas e políticas públicas que foram abandonadas e sofreram retrocesso no último período e destinados R$ 200 milhões para as cirurgias efetivas.  
 

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