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Servidores lutam para incluir reposição salarial no Orçamento 2023


Um calendário de atividades, que terá início nesta terça-feira (23), foi fechado até o final do mês e é de grande importância que os funcionários públicos acompanhem a agenda e promovam uma atuação forte nas redes sociais

Publicado: 22/08/2022


Os servidores públicos federais devem continuar mobilizados, nos próximos dias, para incluir a reposição inflacionária de seus salários no Orçamento 2023. Um calendário de atividades, que terá início nesta terça-feira (23), foi fechado até o final do mês e é de grande importância que os funcionários públicos acompanhem a agenda e promovam uma atuação forte nas redes sociais. A mobilização terá início com uma reunião, marcada para amanhã, às 10h, com representantes do Ministério da Economia. A pauta do encontro é o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023. Os representantes do governo ficaram de dar uma resposta aos servidores sobre o percentual de reposição a ser oferecido nesta data. 

Os funcionários públicos estão há mais de cinco anos com seus salários congelados, sem nenhum tipo de reposição, o que resultará em perdas salariais que até dezembro devem superar os 32%. Além disso, não houve realização de concursos públicos para assegurar atendimento adequado à população.

O calendário de atividades continua na quarta-feira (24), com um ato virtual nacional em defesa dos serviços públicos e dos servidores, promovido pelo Fonasefe. A transmissão, que terá início às 19h, poderá ser acompanhada pelo Facebook e YouTube do Fonasefe. A Condsef deve retransmitir a atividade também em sua página. 

Entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro acontecerá a semana de jornada de luta em Brasília, coincidindo com o esforço concentrado do Congresso Nacional para convencer os parlamentares a apoiarem a demanda dos funcionários públicos durante a votação da proposta orçamentária do próximo ano. No dia 31 de agosto, haverá um ato, às 14h, no auditório Nereu Ramos: Em defesa do Serviço e Servidor Público.

Os poderes Judiciário e Legislativo já vêm se movimentando e sinalizam reposição salarial a ministros, parlamentares e servidores das Casas que podem variar de 9,6% a 18%. Já para os servidores federais, o governo Bolsonaro estaria reservando apenas R$ 12 bilhões, o que não seriam suficientes sequer para garantir os 5% de reposição, proposta de Bolsonaro feita ainda para este ano e que não foi cumprida pelo governo. Segundo técnicos do próprio Ministério da Economia, seriam necessários até R$ 25 bilhões para garantir algo em torno de 5% linear ao funcionalismo. 

“Bolsonaro foi o único presidente dos últimos vinte anos a não aplicar nenhum percentual de reposição salarial aos servidores públicos em seus quatro anos de mandato. Como o nosso último reajuste aconteceu devido a um acordo realizado no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, há mais de cinco anos, os nossos salários sofreram uma grande desvalorização”, destacou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Inflação

Enquanto os salários estão congelados, a inflação continua subindo e complicando a vida dos brasileiros. O salário mínimo, que também está desvalorizado, não dá mais para comprar nem uma cesta básica na cidade de São Paulo. 

Sonhando em vencer as eleições, Bolsonaro promoveu medidas que resultaram em uma redução mínima nos preços dos combustíveis. Mas, por outro lado, nada fez para controlar a inflação dos alimentos, que atingiu 14,72% no acumulado de 12 meses até julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil. 
 

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