Servidores federais vão parar no dia 28 de abril contra reformas do governo Temer

A partir desta semana, o Sindsep inicia uma série de visita aos órgãos federais para conversar com os servidores e preparar a paralisação da categoria para o dia 28 de abril, quando está prevista uma greve geral de toda a classe trabalhadora. A mobilização nacional é uma resposta dos trabalhadores às reformas do governo federal, que retiram direitos trabalhistas, como a terceirização – já aprovada na Câmara dos Deputados e sancionada pelo presidente ilegítimo -, a reforma da Previdência – que tramita a passos largos na Câmara - e a reforma trabalhista, também em tramitação no Congresso Nacional. Todos os trabalhadores serão atingidos caso essas reformas passem a valer. E o servidor público será um dos mais prejudicados.

Começando pela Reforma da Previdência. Pela proposta, o funcionário público passa a ser regido pelos mesmos critérios dos trabalhadores da iniciativa privada para se aposentar. Ou seja, idade mínima de 65 anos e 49 anos de contribuição para ter direito à integralidade do salário. Outro projeto do governo é a terceirização irrestrita (Lei 13.429). A proposta representa o fim de concurso público; milhões de trabalhadores sem direitos; salários mais baixos, com pouca proteção jurídica; restrição de férias e 13º; e aumento de acidentes de trabalho e desemprego. O massacre à classe trabalhadora continua com a reforma trabalhista, que destrói de vez a Consolidação das Leis Trabalhistas. Pela proposta, a legislação perde valor, passando os acordos coletivos de trabalho a se sobrepor à lei. É a tese do negociado sobre o legislado. O que significa isso? Mais perdas de direitos trabalhistas.

E você, servidor federal, vai deixar isso acontecer? É preciso parar o Brasil para parar as reformas. A classe trabalhadora não pode pagar uma conta que não é dela. Por isso, vamos cruzar os braços no dia 28 de abril. Engaje-se nessa luta e mude o rumo da história. Faça a sua parte.