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Servidores federais vão às ruas em defesa da democracia


Representantes da direção do Sindsep, além de servidores filiados, participaram do ato de rua no Recife

Publicado: 10/01/2023


Os servidores públicos federais brasileiros participaram das manifestações que foram realizadas em todo o país, nessa segunda-feira (09), em defesa da democracia e em repúdio aos atos criminosos promovidos por golpistas no último domingo, em Brasília. Representantes da direção do Sindsep, além de servidores filiados, participaram do ato de rua no Recife. A mobilização teve início na praça do Derby, a partir das 16h. De lá, os presentes saíram em caminhada pela avenida Conde da Boa Vista até o monumento Tortura Nunca Mais, que fica na rua da Aurora. 

“Desde a fundação do Sindsep-PE, nós nos pautamos pela defesa dos servidores, dos serviços públicos e da democracia brasileira. Hoje não podia ser diferente. Depois de assistirmos aquele ataque hediondo aos poderes democráticos constituídos, em Brasília, sentimos a necessidade de sair às ruas para cobrar a prisão de todos os envolvidos. Desde os que praticaram os atos até os seus incentivadores e financiadores. Sem exceção”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Um levantamento feito nessa segunda-feira (9) pelas forças de segurança do DF indica que 1.500 pessoas já foram detidas por participação nos atos antidemocráticos do último domingo, em Brasília. Os vândalos estão presos na sede da Polícia Civil, na Superintendência da Polícia Federal e na Academia da PF.

Entre os 277 que já foram presos estão os terroristas que atacaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e os extremistas que resistiram à desmobilização do acampamento em frente ao quartel-general (QG) do Exército. Todos inconformados com o resultado das últimas eleições e ávidos por um golpe militar para acabar com a democracia civil brasileira. 

Cresce a pressão nos Estados Unidos para que Bolsonaro, líder dos extremistas no Brasil, seja expulso. A Procuradoria Geral da República já pediu a abertura de investigação sobre o governador afastado, Ibaneis Rocha. Um movimento pressiona a Câmara do Distrito Federal pela abertura de um impeachment. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, Anderson Torres, que era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi exonerado e será investigado.

Já o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, assinou a dispensa do superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal, delegado Victor Cesar Carvalho dos Santos. Ele também exonerou o comandante-geral da PM distrital, Fábio Augusto, e nomeou para o seu lugar o coronel Klepter Rosa Gonçalves. 

Além disso, todos os acampamentos em frente aos quartéis brasileiros estão sendo desmontados e a Advocacia-Geral da União (AGU) identificou mais de 100 empresas suspeitas de terem financiado as mobilizações terroristas e pedirá o bloqueio de suas contas. 

“É importante que não deixem passar nada e que os empresários e os políticos que incentivaram ou foram coniventes com os atos também sejam presos. Do contrário, não teremos mais paz neste país. E, definitivamente, precisamos de paz para seguirmos em frente”, comentou o secretário-geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira. 

Em encontro com 27 governadores, nessa segunda-feira (09), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou a negligência das forças militares com os terroristas bolsonaristas e afirmou que os financiadores dos atos terroristas serão encontrados e punidos. 
 

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