Servidores federais intensificarão processo de mobilização por melhores salários

União, mobilização e pressão! Essas são as palavras de ordem para os servidores e servidoras públicas federais brasileiros(as) a partir de agora. Depois de combater o neofascismo do governo anterior - que não promoveu nenhuma reposição salarial para os servidores e servidoras civis - e de garantir um reajuste de 9% no início do ano, o momento agora é de movimentação.

Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada na terça-feira (29), os representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informaram que o governo tem apenas R$1,5 bilhão para todas as demandas, incluindo aumento salarial, benefícios, reestruturação de carreiras. Com 1,2 milhão de servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas, esse aporte não daria para uma recomposição nem de 1%.

E essa realidade só poderá ser alterada com os servidores e servidoras unidos(as) em torno do calendário de mobilizações que será divulgado em breve pelo Sindsep-PE.

Depois de seis anos sem reajuste, durante os governos Temer e Bolsonaro, a massa dos(as) servidores(as) públicos(as) está com seus salários completamente achatados e defasados. Os representantes do governo afirmaram que, dependendo do desempenho das receitas, pode ser debatido um aditivo para que seja concedido um percentual maior de reajuste.    

O Congresso Nacional aprovou um Arcabouço Fiscal ainda pior do que o proposto pelo governo Lula, o que está provocando o engessamento dos investimentos. “Mas a informação que temos é a de que o governo pode sim fazer um aporte financeiro maior para a reposição das perdas salariais dos servidores e servidoras. E precisamos lutar por isso. Pela recomposição das perdas e melhores condições de trabalho”, comentou o secretário-geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira, que também gravou o vídeo acima e AQUI.