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Servidores federais iniciam o mês de julho com Jornada de Luta


A Jornada de luta acontece pela recomposição dos orçamentos para os serviços públicos, pela reposição salarial dos servidores, pela negociação coletiva e contra as privatizações

Publicado: 28/06/2022


Os servidores federais iniciam o mês de julho com uma Jornada de Luta, em Brasília e nos estados. As atividades acontecerão entre os dias 4 e 8 do próximo mês. A mobilização foi definida durante reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE), na última sexta-feira (24). A reunião contou com a participação de representantes da Condsef/Fenadsef e filiadas de quinze estados (PE, AP, BA, CE, GO, MA, MG, MS, MT, RN, RS, SC, PA, RO, PR) e o Distrito Federal. 

A Jornada de luta acontece pela recomposição dos orçamentos para os serviços públicos, pela reposição salarial dos servidores, pela negociação coletiva e contra as privatizações. 

Em mais uma reviravolta nas afirmações do governo Bolsonaro sobre reajuste para o funcionalismo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse durante um evento do BNDES, no último dia 21, que os servidores terão aumento de salário somente em 2023. Há apenas um mês, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Guedes disse que seria possível conceder um reajuste de 5% para todo o funcionalismo federal. "A inflação acumulada deste ano foi 5% até agora. É possível repor o funcionalismo desse ano? Sim, até 5% dá", disse ele na ocasião. 

A Jornada de Lutas contará com atividades nos moldes das que ocorreram durante as mobilizações contra a reforma Administrativa de Bolsonaro, a PEC-32, em 2021. Nos dias 04 e 5 de julho, os servidores irão recepcionar os deputados e senadores nos aeroportos de Brasília e nos estados. No dia 05, ocorrerá uma mobilização ao lado do anexo II da Câmara dos Deputados – Contra as privatizações e pela recomposição dos orçamentos para os salários e benefícios dos servidores(as). 

No dia 6, reunião das entidades sindicais nacionais com os parlamentares sobre os orçamentos (PLDO e PLOA), com vigília pela manhã e à tarde ao lado do anexo II da Câmara e visita aos gabinetes dos parlamentares. Já no dia 7, haverá uma vigília em frente ao Ministério da Educação (MEC), em protesto contra os recursos desviados por membros do atual governo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pela abertura da CPI do MEC.   

No dia 8 de julho, ocorrerá o Dia Nacional de Luta dos empregados(as), da Ebserh, com atos, protestos e mobilização nos estados, em defesa das negociações e avanços dos acordos coletivos de trabalho. A categoria luta para destravar três anos de negociações represadas com a empresa. Inclusive, a mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) segue pendente.

MTP
A Condsef/Fenadsef vai ainda enviar ofício ao Ministério do Trabalho e Previdência cobrando a continuidade do processo de diálogo para tratar as demandas específicas apresentadas enquanto servidores realizaram movimento grevista.

Sucam
Na mesma semana, servidores da comissão nacional da ex-Sucam participam de uma força tarefa para cobrar do Congresso Nacional a instalação de Comissão Especial em busca da aprovação da PEC 101/19. A proposta busca assegurar plano de saúde aos servidores contaminados por manuseio de inseticidas no exercício de suas atividades profissionais. A Condsef/Fenadsef também segue cobrando o cumprimento da averbação do tempo insalubre dos servidores da Funasa e Ministério da Saúde.

Conab
Na pauta está também a luta contra os atos de demissão de trabalhadores da Conab que atingiram 75 anos.

Funai
Antes da semana de Jornada de Luta, os servidores da Funai realizarão um dia nacional de mobilização, nesta quinta, 30 de junho. No último dia 23 a categoria promoveu um dia histórico com paralisação de atividades. Uma comissão chegou a ser recebida, em Brasília, por um representante do governo que disse não estar autorizado a assumir nenhum compromisso formal de negociação. Os servidores seguem cobrando justiça para Bruno Pereira, Dom Phillips e Maxciel Pereira (indigenista assassinado em 2021), o fortalecimento do órgão, abertura de negociação sobre a pauta de reivindicação, além da exoneração do atual presidente da Funai, Marcelo Xavier.
 

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