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Servidores estarão unidos e atentos para cobrar suas demandas do novo governo


A expectativa dos servidores é a de que o novo governo reabra o diálogo permanente com o funcionalismo de modo a atender suas demandas referentes a questões salariais, administrativas, avaliação, infraestrutura e concursos públicos

Publicado: 04/01/2023


Representantes dos servidores públicos federais de todo o país estiveram presentes na posse do novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, numa indicação de que estarão atentos a todos os passos do governo. Representando o Sindsep-PE, viajaram à capital federal os diretores Fernando Lima, Reginaldo Abreu, Solange Maria e Jaime Vieira, além do representante do Núcleo dos Aposentados do Sindicato, Eveir Cupertino e dos servidores filiados, Cícero Benício e Eliane Borges (Fotos). 

A expectativa dos servidores é a de que o novo governo reabra o diálogo permanente com o funcionalismo de modo a atender suas demandas referentes a questões salariais, administrativas, avaliação, infraestrutura e concursos públicos. 

O governo Lula deverá enterrar de vez a Reforma Administrativa de Bolsonaro, a PEC-32, que tinha como objetivo promover o desmonte do serviço público, reduzir os salários e substituir os concursos por indicações políticas. No lugar, Lula defende uma reforma para tornar o Estado mais eficiente, transparente e que promova a carreira dos servidores. 

Em se tratando dos concursos públicos, existe um estudo sobre sua modernização e sobre a ampliação das cotas para as minorias. Outro ponto de importância do novo Governo está relacionado ao assédio dentro dos cargos públicos. A ideia é promover um trabalho mais eficiente no combate ao assédio moral e também sexual dentro da administração do sistema federal.   

“O novo governo tem uma visão do serviço público completamente diferente do anterior, que reduziu investimentos ao máximo nas mais diversas áreas, suspendeu os concursos e provocou um verdadeiro desmonte das políticas públicas. O presidente Lula e seus ministros já fizeram várias afirmações dando a entender que irão retomar os investimentos e atender as demandas dos servidores. Mas isso irá gerar descontentamento de alguns setores e para garantirmos que tudo o que desejamos aconteça, precisamos estar unidos e cobrando do governo”, comentou o diretor Fernando Lima.  

Outra importante demanda dos servidores que deverá ser atendida é o fim do Teto dos Gastos. Ao assumir o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que ainda no primeiro semestre deste ano, vai apresentar uma proposta de mecanismo substituto do Teto para assegurar o equilíbrio das contas públicas, mas sem limitar os investimentos à variação da inflação. No discurso, Haddad prometeu melhorar o resultado das contas públicas. O governo Bolsonaro torrou US$ 65,8 bilhões em reservas internacionais e deixou um rombo de cerca de R$ 300 bilhões no cofre federal. 

Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que uma nova proposta de reforma Trabalhista deverá ser apresentada até o final do primeiro semestre, após uma ampla discussão com setores do Judiciário, Ministério Público do Trabalho e empregadores. A ideia é a de dar maior proteção aos trabalhadores e garantir a participação dos sindicatos nas negociações. Durante o seu discurso de posse, Marinho ressaltou a importância dos sindicatos e centrais sindicais para a manutenção e melhorias nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do país. 

O novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou, na terça (03), a intenção de revisar a reforma da Previdência e de zerar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Lupi pretende montar uma comissão com representantes do governo, de trabalhadores, de sindicatos de empregadores e de aposentados para rever o que ele chamou de "antirreforma". Como o assunto é delicado, um dia depois, nesta quarta-feira (04), o ministro da Casa Civil, Carlos Lupi, afirmou que o governo não está avaliando, neste momento, a revisão de reformas anteriores, incluindo a da Previdência. Ou seja, a queda de braço exigirá a União de todos os trabalhadores. 

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