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Servidores do Incra se preparam para Campanha Salarial 2015
Mal terminaram as negociações salariais deste ano e os servidores do Incra já estão se preparando para a Campanha Salarial 2015. No próximo ano, o setor irá pleitear novamente junto ao Ministério do Planejamento reestruturações no plano de cargos como forma de valorizar a carreira, diminuir a evasão no órgão e as distorções salariais em relação a outras instituições federais do Executivo. Esse encaminhado foi tomado semana passada, no Encontro Nacional do setor, realizado em Brasília, com a participação de 17 estados, entre eles, Pernambuco, através do Sindsep-PE
Publicado: 19/08/2014
Mal terminaram as negociações salariais deste ano e os servidores do Incra já estão se preparando para a Campanha Salarial 2015. No próximo ano, o setor irá pleitear novamente junto ao Ministério do Planejamento reestruturações no plano de cargos como forma de valorizar a carreira, diminuir a evasão no órgão e as distorções salariais em relação a outras instituições federais do Executivo. Esse encaminhado foi tomado semana passada, no Encontro Nacional do setor, realizado em Brasília, com a participação de 17 estados, entre eles, Pernambuco, através do Sindsep-PE.
Nessa reestruturação do plano de carreira, os servidores do Incra lutam pela criação da gratificação de qualificação (GT) e da retribuição por titulação (RT), para atender, respectivamente, os trabalhadores do nível médio e superior que possuem cursos de qualificação e títulos acadêmicos além do que é exigido para ingresso no serviço público. “Isso valoriza os servidores e ao mesmo tempo os incentiva a se qualificar”, explica o diretor do Sindsep-PE e servidor do Incra, Eduardo Garcia (foto). O sindicalista conta que outras carreiras no Executivo Federal já possuem essas gratificações, o que as tornam possíveis e necessárias. Outra reivindicação do setor é a criação da gratificação de localidade, para atender especificamente os trabalhadores da Região Amazônica. “Entendemos que se trata de uma área de difícil acesso e, portanto, quem trabalha nela deve ter um salário diferenciado”, defende Garcia.
As gratificações de localidade e qualificação, assim como a retribuição por titulação, já estavam previstas na Emenda 35 da Medida Provisória (MP) nº 632/2013, que foi transformada na Lei 12.988/2014. Em junho deste, ao sancionar a lei, Dilma Rousseff vetou todas as suas emendas, entre elas a 35, alegando que elas teriam vício de iniciativa, ou seja, são prerrogativas do Executivo e não do Legislativo. O Ministério do Planejamento também alegou que as emendas precisaram ser vetadas por falta de recursos.
POSSIBILIDADE DE GREVE
Como a Campanha Salarial 2014 não trouxe avanços para o setor e a possibilidade de reestruturação da carreira foi frustrada pelo veto da Emenda 35, durante plenária nacional, os servidores do Incra também já ventilaram a possibilidade de deflagrar uma grande greve em 2015.
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Nessa reestruturação do plano de carreira, os servidores do Incra lutam pela criação da gratificação de qualificação (GT) e da retribuição por titulação (RT), para atender, respectivamente, os trabalhadores do nível médio e superior que possuem cursos de qualificação e títulos acadêmicos além do que é exigido para ingresso no serviço público. “Isso valoriza os servidores e ao mesmo tempo os incentiva a se qualificar”, explica o diretor do Sindsep-PE e servidor do Incra, Eduardo Garcia (foto). O sindicalista conta que outras carreiras no Executivo Federal já possuem essas gratificações, o que as tornam possíveis e necessárias. Outra reivindicação do setor é a criação da gratificação de localidade, para atender especificamente os trabalhadores da Região Amazônica. “Entendemos que se trata de uma área de difícil acesso e, portanto, quem trabalha nela deve ter um salário diferenciado”, defende Garcia.
As gratificações de localidade e qualificação, assim como a retribuição por titulação, já estavam previstas na Emenda 35 da Medida Provisória (MP) nº 632/2013, que foi transformada na Lei 12.988/2014. Em junho deste, ao sancionar a lei, Dilma Rousseff vetou todas as suas emendas, entre elas a 35, alegando que elas teriam vício de iniciativa, ou seja, são prerrogativas do Executivo e não do Legislativo. O Ministério do Planejamento também alegou que as emendas precisaram ser vetadas por falta de recursos.
POSSIBILIDADE DE GREVE
Como a Campanha Salarial 2014 não trouxe avanços para o setor e a possibilidade de reestruturação da carreira foi frustrada pelo veto da Emenda 35, durante plenária nacional, os servidores do Incra também já ventilaram a possibilidade de deflagrar uma grande greve em 2015.