SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Servidores da base da Condsef ratificam participação na greve geral de 28 de abril


Em plenária nacional realizada na semana passada, em Brasília, servidores da base da Condsef/Fenadsef prepararam um documento que aponta os ataques do governo Michel Temer aos direitos da classe trabalhadora e à soberania nacional (VER NA MATÉRIA)

Publicado: 03/04/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Após um 31 de março exitoso, com o povo nas ruas reagindo às investidas dos golpistas, é hora de preparar a classe trabalhadora para mais um embate: a greve geral de 28 de abril. Em plenária nacional realizada na semana passada, em Brasília, servidores da base da Condsef/Fenadsef ratificaram a participação na greve geral e prepararam um documento que aponta os ataques do governo Michel Temer aos direitos da classe trabalhadora e à soberania nacional (VER ABAIXO). 

O material é também um convite aos trabalhadores e, em especial, ao funcionalismo, para aderirem à luta contra a reforma da Previdência (PEC 287/16); a Lei da Terceirização; a Reforma Trabalhista; a Reforma do Ensino Médio; e tantas outras tentativas de retirada de direitos e sucateamento da máquina pública. 

Na plenária da Condsef, os delegados apontaram que os conglomerados de comunicação, como a Rede Globo, são os grandes articuladores do golpe e o melhor caminho para barrar essas manobras é, primeiro, uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político.

DOCUMENTO PRODUZIDO NA PLENÁRIA DA CONDSEF
É hora de preparar a greve geral!
Os servidores e empregados públicos federais, os trabalhadores das empresas privadas de todos os ramos de atividade econômica, estão numa encruzilhada histórica. Ou se unem com toda firmeza para enfrentar e derrotar a ofensiva de destruição de direitos, ou vão amargar muitos anos de retrocesso social.

O GOVERNO GOLPISTA DISSE A QUE VEIO
Destruição da Previdência: A PEC 287/16 está em tramitação. Ela acaba com o direito à aposentadoria e com benefícios sociais fundamentais aos mais vulneráveis
Carne: Em 2016, o governo golpista autorizou a importação de carne bovina dos Estados Unidos para o Brasil, proibida desde 2003. Agora, uma operação espetaculosa atinge em cheio as exportações brasileiras e, de quebra, criminaliza a categoria dos servidores públicos por desvios cometidos por uma ínfima minoria
Quebra da engenharia nacional e da construção civil: Com o pretexto do combate à corrupção, em vez de se punir os maus administradores, destroem as empresas e a engenharia nacionais
Terceirização ilimitada: No dia 22 de março deste ano, por meio de manobra regimental antidemocrática, a Câmara tirou da gaveta e aprovou o PL-4302/1998, ainda da era FHC
Ministro golpista no STF: Alexandre Moraes tomou posse no dia 22 de março com a clara missão de proteger os golpistas e seus projetos antinacionais e antipopulares
Entrega do pré-sal às multinacionais: Projeto 131/15, de José Serra, acabou com o regime de partilha (Petrobras operadora única do pré-sal) entregando os campos às multinacionais
Entrega do território nacional: PL 4059/12 permite a venda de terras para estrangeiros
Supressão do direito de greve: Projeto PLS 710/2011, de Aloísio Nunes, inviabiliza o direito legítimo de greve aos servidores 
Cobrança do Imposto sindical dos servidores: Instrução Normativa 01/17, do Ministério do Trabalho, com o claro objetivo de destruir o sindicalismo independente do Estado
Fim das garantias trabalhistas: PL 6787/2016 retira direitos e enfraquece relações de trabalho prejudicando o empregado público e o trabalhador das empresas privadas

CONSEQUÊNCIAS PARA O SERVIDOR? E PARA O SERVIÇO PÚBLICO E À NAÇÃO?
No fim de 2016 foi aprovada a Emenda Constitucional 95 (PEC 55/16) que congela os gastos públicos por 20 anos.Com essa brutal limitação orçamentária não haverá margem para nenhuma reposição inflacionária. A expectativa de melhoria nos planos de carreira se desvanece. O reconhecimento do direito de negociação coletiva (Convenção 151 da OIT) é enterrado. É o fim dos concursos públicos.

Por causa desses limites, ninguém estará a salvo. Até mesmo os atuais aposentados estão na mira. Na prática é o desmonte do serviço público e até mesmo da indústria nacional, forçando a privatização – para empresas multinacionais -  de serviços essenciais que são obrigação constitucional do Estado.

Chegou à hora! Nossa força é nossa organização. Quem faz a luta é a categoria.

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