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Servidores aguardam proposta de reajuste do governo até o final de junho


O anúncio foi feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em matéria veiculada pelo jornal Valor Econômico, no último dia 12 de junho

Publicado: 16/06/2015

Até o final de junho, o governo deve apresentar proposta de reajuste ao funcionalismo federal. O anúncio foi feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em matéria veiculada pelo jornal Valor Econômico, no último dia 12 de junho. Nas últimas reuniões com a Condsef, a Secretaria de Relações do Trabalho da pasta também já vinha dando esse prazo. 
 
Mesmo com um cenário difícil, os servidores federais estão otimistas. Até agora, o Ministério do Planejamento está sinalizando de forma positiva, inclusive, para a extensão da Lei 12.277 (carreiras transversais). A legislação concedeu reajustes significativos a apenas cinco cargos de nível superior no ano de 2010. A ideia agora é corrigir essa injustiça e contemplar todos os níveis e carreiras.
 
“Estamos passando por um momento turbulento, mas como o próprio governo diz, passageiro. Com as medidas econômicas anunciadas recentemente, a expectativa é que até o final do ano o PIB (Produto Interno Bruto) cresça e a inflação diminua. Lembrando que as nossas negociações de agora são para 2016 e até lá a situação já terá sido resolvida”, explica o secretário geral da Condsef, Sérgio Ronaldo.
 
Quando se fala em apresentar reajuste a todo o funcionalismo existe a possibilidade também de o governo fazer uma proposta linear, igual para todo mundo. No entanto algo desse tipo não irá corrigir as distorções existentes no Executivo. Para Sérgio Ronaldo, uma proposta assim foge do que vem sendo discutido. “Qualquer proposta que o governo apresentar será remetida à base”, garante o secretário geral da Condsef.
 
Após o São João, a Condsef realizará uma reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e uma Plenária Nacional da Condsef. Se daqui para lá o governo já tiver apresentado a proposta, ela será levada à discussão. Nesses eventos os servidores devem avaliar também o indicativo de greve existente para a primeira semana de julho.
 
Para o secretário geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira, que participou de uma série de assembleias, na capital e no interior, para divulgar os eixos de luta da campanha salarial, é enfático: “O sentimento que tenho é que os trabalhadores estão conscientes da situação e sabem que precisam se mobilizar para avançar. Eles parecem simpáticos a ideia da greve, caso o governo não apresente uma proposta digna”.
 
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