Sérgio Ronaldo: devemos cobrar políticas que de fato fortaleçam o serviço público

Ascom Sindsep-PE

"Acreditamos que este ano de 2016 também não será fácil". Essa é a opinião do secretário geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, lembrando das dificuldades enfrentadas pelo funcionalismo federal no ano que passou. Este ano, as bandeiras históricas permanecem. “Em 2016, devemos cobrar políticas que de fato fortaleçam os serviços públicos e, por conseguinte, melhorem o atendimento à população, que tem direito e paga caro por isso”, pontua o sindicalista.

Para ele, 2015, apesar de ter sido um ano difícil, teve avanços importantes, como os reajustes salariais para agosto deste ano (5,5%) e janeiro do ano que vem (5%); aumento no valor dos benefícios e a equalização da gratificação de desempenho dos aposentados em relação aos ativos. Agora, em 2016, é lutar pela manutenção do diálogo com o governo que possibilite o atendimento de demandas específicas. 

“Muitos termos de acordo garantem a instalação de grupos de trabalho para debater questões importantes para a reestruturação e o fortalecimento de órgãos públicos. Devemos estar atentos e cobrar uma gestão administrativa eficaz por parte do governo”, pontua Sérgio Ronaldo.

As entidades sindicais que representam a categoria devem redobrar as atenções para o Congresso. São vários projetos que tramitam na casa e dizem respeito à categoria, uns benéficos outros altamente prejudiciais.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 139 é um dos projetos maléficos. Ela prevê o fim do abono de permanência (benefício concedido aos servidores que já preencheram os requisitos para a aposentadoria, mas permanecem na ativa).  

No hall das propostas positivas está o Projeto de Lei (PL) 397, que regulamenta a negociação coletiva no setor público.