SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

(81) 3131.6350 - [email protected]

Home | Notícias

Senado eleito é conservador, mas não impedirá ações de governo progressista


Casa terá 42 parlamentares alinhados ao atual presidente. Outros 39 são independentes e de oposição. De acordo o Diap, Lula (PT), se eleito, poderá compor com essas bancadas para garantir governabilidade

Publicado: 04/10/2022
Escrito por: CUT-Brasil

O perfil do Senado, após as eleições do último domingo (2), assumiu ainda mais as características ideológicas alinhadas ao centro-direita. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), mostra que, com os candidatos eleitos, a Casa permanecerá predominantemente conservadora e liberal.

Segundo avaliação dos analistas políticos do Diap, Neuriberg Faria e André Santos, com a nova configuração, o ex-presidente Lula (PT), se eleito, ‘herdaria uma oposição mais forte no Senado”. No entanto, eles ressaltam que há a possibilidade de uma negociação com legendas independentes e com mais facilidade de compor a governabilidade.

Entre os independentes estão o PSD (com 10 senadores), MDB (9), PSDB (4) e Pros (1), totalizando 24 senadores.

Já a oposição é formada por PT (9), PSB (2), PDT (2), Cidadania e Rede com (1) cada. Totalizando 15 senadores. Somadas as duas bancadas, são 39 senadores.

Em 2022, a eleição renova 1/3 das cadeiras do Senado. De acordo com o Diap, a nova composição da casa terá 28 novos senadores (Veja a lista abaixo). Atualmente, o Senado tem mais aliados a Bolsonaro, 42 dos 81 senadores. Os partidos apoiadores são União com 11 senadores, PP (com 7), Podemos (6), Republicanos (3) e PSC (1).

Veja quem como fica o Senado a partir de 2023 (candidatos eleitos por estado, em ordem alfabética):

Acre: Alan Rick (União Brasil)
Alagoas: Renan Filho (MDB)
Amapá: Davi Alcolumbre (União Brasil)
Amazonas: Omar Aziz (PSD)
Bahia: Otto Alencar (PSD)
Ceará: Camilo Santana (PT)
Distrito Federal: Damares Alves (Republicanos)
Espírito Santo: Magno Malta (PL)
Goiás: Wilder Morais (PL)
Maranhão: Flávio Dino (PSB)
Mato Grosso: Wellington Fagundes (PL)
Mato Grosso do Sul: Tereza Cristina (PP)
Minas Gerais: Cleitinho (PSC)
Pará: Beto Faro (PT)
Paraíba: Efraim Filho (União Brasil)
Paraná: Sergio Moro (União Brasil)
Piauí: Wellington Dias (PT)
Pernambuco: Teresa Leitão (PT)
Rio de Janeiro: Romário (PL)
Rio Grande do Norte: Rogério Marinho (PL)
Rio Grande do Sul: Hamilton Mourão (Republicanos)
Rondônia: Jaime Bagattoli (PL)
Roraima: Hiran Gonçalves (PP)
Santa Catarina: Jorge Seif (PL)
São Paulo: Astronauta Marcos Pontes (PL)
Sergipe: Laércio (PP)
Tocantins: Dorinha (União)

Índice de renovação

Dos 27 senadores eleitos, 70% são novos parlamentares na Casa. Apenas cinco renovaram seus mandatos. São eles Omar Aziz (PSD/AM), Davi Alcolumbre (União/AP), Otto Alencar (PSD/BA), Wellington Fagundes (PL/MT), e Romário (PL/RJ).

Álvaro Dias (Podemos/PR), Rose de Freitas (MDB/ES), Roberto Rocha (PTB/MA), Telmário Mota (Pros/RR), Dário Berger (PSB/SC), Acir Gurgacz (PDT/RO), Kátia Abreu (PP/TO) e Alexandre Silveira (PSD/MG) não foram reeleitos.

Em 2018, quando 2/3 (54 senadores) disputaram vaga, mias de 85% dos senadores se reelgeram.

Câmara dos Deputados

Ainda de acordo com o levantamento, a composição da Câmara após as eleições também seguirá as características alinhadas à direita. No entanto, os assessores políticos do Diap reforçam que a esquerda e centro esquerda obtiveram vitórias importantes.

Uma delas o aumento da bancada em relação a atual e a outra, a expressiva votação de candidatos que representam segmentos sociais e minorias como ocorreu para São Paulo, com a eleição de Guilherme Boulos (Psol), deputado mais votado do estado.

« Voltar


Receba Nosso Informativo

X