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Reforma trabalhista deve ser votada nesta 4ª na CCJ do Senado. Sexta tem Arraiá da Greve Geral


Haverá mobilizações em todo o país contra as reforma trabalhista e da Previdência. Em Pernambuco, a programação começa às 15h, com o Arraiá da Greve Geral, na praça do Derby

Publicado: 27/06/2017

Da Ascom Sindsep-PE

Está marcada para esta quarta-feira, 28 de junho, a votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Todos os holofotes estarão voltados para esta votação, uma vez que ela antecede a apreciação da matéria no plenário da Casa, prevista para 14 de julho. Embora o início da sessão na CCJ esteja previsto para as 10h, as discussões devem se prolongar por todo o dia, já que além do parecer do relator, há outros três votos em separados e todos eles precisam ser analisados antes da votação final. O senador Paulo Paim (PT) promete apresentar um relatório paralelo com quase 90 páginas.

O relator da reforma trabalhista na CCJ é o senador Romero Jucá, que já adiantou que vai defender o texto original da reforma, conforme foi aprovada na Câmara dos Deputados e na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Na semana passada, esse mesmo texto foi rejeitado na Comissão de Assuntos Sociais. Como vem sendo proposta, a reforma trabalhista representa o fim da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), aniquilando o cerne da garantia dos trabalhadores, já que com a reforma o negociado ficará acima da lei. Ou seja, um acordo coletivo negociado entre empregados e patrões poderá retirar direitos contidos na CLT.

Quem ganha e quem perde nessa queda de braço, empresário ou trabalhador? Melhor: o governo e o Congresso Nacional estão a serviço de quem? A quem interessa a retirada de direitos trabalhistas? É preciso fazer esses questionamentos para compreendermos o que se passa nas instâncias do poder. É bom lembrar o papel do Romero Jucá no golpe parlamentar ocorrido em 2016. Em conversa divulgada com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, Jucá disse que era preciso “estancar a sangria” e tinha que tirar Dilma para colocar Temer. Não podemos também esquecer que o impeachment teve o apoio total dos empresários.

O resultado do golpe está sendo delineado agora. Ao retirar os direitos dos trabalhadores, parte do Congresso está pagando a conta ao empresariado. É por isso que querem acabar com a CLT e, de quebra, por fim à aposentadoria da classe trabalhadora, com a reforma da Previdência que tramita na Câmara Federal.

Greve Geral

E é contra essa manobra perversa que os trabalhadores vão parar o Brasil nesta sexta-feira, dia 30 de junho, assim como fez em 28 de abril. Haverá mobilizações em todo o país contra as reforma trabalhista e da Previdência. Em Pernambuco, a programação começa às 15h, com o Arraiá da Greve Geral, na praça do Derby. Será um ato político-cultural, seguido de passeata pelo centro do Reife.

O Sindsep-PE vem realizando assembleias nos órgãos federais para mobilizar os servidores a aderirem à paralisação. Nesta quarta, tem assembleia na Ebserh, às 13h30, e na SRT, às 15h. Amanhã, às 15h, é a vez dos servidores do Dnocs decidirem pela greve. O sindicato convoca toda a população e os servidores federais em particular a participaram das atividades deste dia 30, como forma de fazer pressão no Congresso Nacional para que as reformas trabalhista e previdenciária sejam arquivadas.

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