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Reajuste para 2023? Vai depender do novo presidente do Brasil


A menos de duas semanas do segundo turno das eleições presidenciais é preciso que os servidores públicos federais tenham consciência da importância do seu voto para o futuro do país, inclusive do próprio serviço público

Publicado: 19/10/2022



A menos de duas semanas do segundo turno das eleições presidenciais é preciso que os servidores públicos federais tenham consciência da importância do seu voto para o futuro do país, inclusive do próprio serviço público. Falando nisso, existe uma previsão orçamentária para o reajuste da categoria em 2023, que só será de fato concretizada se o próximo presidente, a ser eleito no dia 30 deste mês, assim quiser. 

É importante lembrar que os servidores públicos federais não tiveram reajuste algum nos quatro anos do atual governo. Há um bom tempo o governo ventilou, na imprensa, a possibilidade de conceder 5% de aumento linear para todo o funcionalismo federal. Mas o presidente acabou voltando atrás e nenhum reajuste foi concedido. Agora, os recursos destinados para o Orçamento de 2023, a um possível reajuste da categoria, mal dá para conceder uma recomposição de 4%. 

Mesmo se fosse 5%, o valor não recompõe nem sequer as perdas inflacionárias dos últimos quatro anos. É imoral. O governo federal estaria reservando apenas R$ 12 bilhões para os servidores. Segundo técnicos do próprio Ministério da Economia, seriam necessários R$ 25 bilhões para garantir algo em torno de 5% linear ao funcionalismo.

Em janeiro deste ano, os representantes dos trabalhadores solicitaram o percentual de 19,99%, referente aos primeiros três anos do atual governo, mas até o final deste ano essas perdas devem superar os 32%.
Importante destacarmos que este é o único governo dos últimos vinte anos a não aplicar nenhum percentual de reposição salarial aos servidores públicos em seus quatro anos de mandato. O servidor deve lembrar, ainda, que o último reajuste que ele recebeu foi concedido devido a um acordo realizado no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, há mais de cinco anos. Desta forma, os  salários dos funcionários públicos federais sofreram uma grande desvalorização.

PEC-32

O atual governo também quer aprovar a PEC-32, que irá promover o desmonte do setor público brasileiro com o objetivo de repassar seus serviços para a iniciativa privada. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), maior aliado do governo no Congresso, quer retomar a votação da Reforma Administrativa logo após as eleições.  E a Câmara dos Deputados abriu consulta pública para que a população se manifeste sobre a Reforma. Os servidores públicos podem acessar a enquete AQUI e votar em Discordo Totalmente da PEC 32/20. É importante que todos participem desta votação e digam não à PEC-32. 
 

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