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Previsão de crescimento econômico brasileiro sofre nova queda


Enquanto o Brasil vive um caos econômico, o governo Bolsonaro encomendou um estudo que propõe que o governo federal se aproprie da multa do (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) FGTS, que hoje é paga diretamente ao trabalhador demitido sem justa causa

Publicado: 20/12/2021


Em apenas uma semana, especialistas econômicos voltaram a reduzir a expectativa para o crescimento da economia brasileira. Essa é a 10ª vez seguida que isso acontece. Segundo pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central nessa segunda-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer apenas 4,58% em 2021. Uma redução significativa ante a expectativa de alta de 4,65% na semana anterior. Para 2022, os especialistas seguem vendo expansão econômica de apenas 0,50%.

Enquanto isso, a inflação corre solta. Os especialistas consultados pelo BC ajustaram o cenário para a inflação, vendo alta do IPCA de 10,04% este ano e de 5,03% no próximo, contra 10,05% e 5,02% antes, respectivamente. 
Já o desemprego no país só aumenta. O Brasil possui a 4ª maior taxa de desemprego do mundo, aponta ranking com 44 países. A taxa é de 13,2% no trimestre encerrado em agosto atingindo 13,7 milhões de trabalhadores, segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Passando a mão no seguro-desemprego

Enquanto o Brasil vive um caos econômico, o governo Bolsonaro encomendou um estudo que propõe que o governo federal se aproprie da multa do (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) FGTS, que hoje é paga diretamente ao trabalhador demitido sem justa causa. Pela medida, o seguro-desemprego seria extinto e os trabalhadores deixariam de receber um benefício equivalente a 40% do FGTS quando demitidos sem justa causa. Em vez de pagar ao demitido, como é hoje, o empregador repassaria o valor dessa multa para o governo.

“É uma maldade atrás da outra o que esse governo vem fazendo com o povo brasileiro. Depois de tudo o que está acontecendo, crescimento do desemprego, fome, miséria e preços dos alimentos, combustíveis, gás de cozinha e produtos de uma forma geral, eles estão querendo se apropriar de um recurso que é destinado ao trabalhador desempregado para que ele possa ter o mínimo de amparo até conseguir um novo emprego. Temos que nos unir e tirar este homem da Presidência antes que ele destrua de vez com o Brasil”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

O Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia Covid-19 no Brasil, divulgado no início de 2021, constatou que 43,4 milhões de pessoas não tinham alimentos em quantidade suficiente e 19 milhões de brasileiros enfrentavam a fome. 

A insegurança alimentar se caracteriza pela falta de acesso e disponibilidade das pessoas aos alimentos em quantidade suficiente para a sobrevivência.
 

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