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Previdência: Silvio Costa expõe estratégia do governo para aprovar PEC


Os parlamentares da Câmara estão começando a se alinhar a opinião pública, que não recebeu bem o pacote do governo Temer para reformar a Previdência social

Publicado: 13/03/2017

Do Jornal GGN

Os parlamentares da Câmara dos Deputados estão começando a se alinhar a opinião pública, que não recebeu bem o pacote do governo Temer para reformar a Previdência social. É isso que mostra o vídeo obtido pelo Jornal GGN onde o deputado pernambucano Silvio Costa (PSC) conclama os colegas a não aceitarem nenhuma emenda recomendada pelos deputados aliados ao governo para tornar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2017 mais palatável, e possível de ser aprovada na Casa.
 
Na gravação, Costa discursa ao lado de outros parlamentares que apoiaram o impeachment de Dilma, dentre eles o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertando sobre a estratégia dos deputados aliados a Temer de tentar persuadir ele e outros colegas a incluírem novas emendas à PEC.
 
"Nós não deveríamos fazer emenda nenhuma a isso. Nós deveríamos derrotar [a PEC 287] do jeito que está. Se a gente mexer nisso é o que eles querem. Do jeito que está a base deles não tem coragem de votar", argumentou o pernambucano, concluindo que participar do debate da reforma, incluindo qualquer tipo de emenda, seria o mesmo que abrir uma porta para o governo levar adiante o projeto na Câmara dos Deputados e, ainda, passar a impressão de que os parlamentares e a opinião pública estão sendo levados em consideração. 

"Eu não vou fazer o jogo do governo, eu quero enfrentar esse projeto. Eu não quero dar álibi pra base de governo (...) eles querem é desidratar um pouco o projeto pra ficar mais palatável, pra dizer que escutaram vocês, pra dizer que escutou a opinião pública", completou.
 
O discurso de Costa aponta que o aumento de manifestações sociais contra a reforma da Previdência de Temer começa a fazer efeito sobre os parlamentares. 
 
Se passar no Congresso, a PEC 287 desobrigará o Estado a manter a Previdência e sobrecarregará a participação do trabalhador, podendo quebrar o sistema público, assim favorecendo a previdência privada. 
 
Além disso, o pacote de Temer pretende equalizar o tempo de contribuição em 25 anos, para o recebimento de uma aposentadoria parcial, ou 49 anos para aposentadoria integral, tanto para homens quanto para mulheres, sejam eles trabalhadores urbanos ou camponeses, determinando como idade mínima para a aposentadoria os 65 anos, com previsão de chegar a 70 anos.
 
Pelas regras atuais, mulheres trabalharas rurais podem se aposentar com idade mínima de 55 anos, e homens trabalhadores rurais 60 anos, comprovando 15 anos de trabalho no campo. Já o tempo mínimo para um trabalhador urbano se aposentar é de 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens).

Veja vídeo AQUI
 

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