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Precarização do trabalho no mundo


No IX Encontro Internacional da Rede Vida Viva, realizado de 20 a 22 de novembro, no Orange Praia Hotel, em Itamaracá

Publicado: 23/11/2015
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

No IX Encontro Internacional da Rede Vida Viva, realizado de 20 a 22 de novembro, no Orange Praia Hotel, em Itamaracá, trabalhadores do Brasil, Moçambique, Colômbia, Alemanha e Siri Lanka puderam trocar experiências e falar da realidade do mundo do trabalho nos seus países. 

Nessa troca de experiências ficou claro o avanço da precariedade das relações de trabalho no mundo. Na Colômbia, por exemplo, existem leis, mas elas não são cumpridas. Trabalhadores não usam os equipamentos de proteção individual e são submetidos a situações análogas à escravidão. 

Em Moçambique e Siri Lanka muitos trabalhadores ganham menos que o salário mínimo. Existem excessos na carga horária, muito assédio moral e informalidade. Em Moçambique existe previdência social pública, mas, embora as empresas descontem dos funcionários, elas não repassam ao governo. No Siri Lanka só existe previdência privada. Quando se aposentam, os trabalhadores não recebem um valor mensal, mas sim um valor único, dinheiro que muitas vezes é usado para o dote das filhas. 

Na Alemanha, país considerado de primeiro mundo, imagina-se que as relações de trabalho são melhores, mas não. O coordenador internacional da Vida Viva, Heiner Kolinen, que é alemão, explica que os números da economia alemã vão bem, mas as custas da exploração da classe trabalhadora. Lá a carteira assinada dá lugar à pessoa jurídica (empresas individuais) e a jornada flexível, na qual o trabalhador não sabe quando vai trabalhar, quantas horas e quanto vai ganhar. 

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