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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 20/07/2015
Publicado no Brasil 247
A Polícia Federal está rastreando 35 operações financeiras feitas entre o lobista e delator da Lava Jato Julio Camargo e Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de desvios e corrupção na Petrobras, entre 2006 e 2007.
De acordo com reportagem da Agência Estado, o objetivo do rastreamento, que envolve movimentações de US$ 14 milhões, é identificar o repasse de US$ 5 milhões em propina que teriam sido repassados para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Os agentes federais trabalham em cima das contas de 16 empresas offshores que seriam indicadas por Fernando Baiano para receber parte dos US$ 40 milhões que teriam sido pagos em propinas para a obtenção de contratos para a construção de navios-sonda para a Petrobras.
Os contratos foram assinados pelo então diretor de Abastecimento da estatal, Nestor Cerveró, que também foi denunciado pela Lava Jato. A empresa ganhadora do processo foi a Samsung Heavy Industries, cujos contratos foram de US$ 586 milhões e US$ 616 milhões.
Na semana passada, Camargo afirmou que uma parcela de US$ 10 milhões referente à propina para o fechamento do negócio não foi paga pela Samsung. O fato acabou gerando cobranças da parte de Fernando Baiano, em nome do deputado e presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Em um determinado momento, o próprio Cunha pressionou para receber US$ 5 milhões em propina, segundo Julio Camargo.
Fernando Baiano e Nestor Cerveró estão presos em Curitiba desde o início do ano. Já Cunha foi denunciado na semana passada e, em função disso, anunciou seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira.