Pernambuco se mobiliza no Dia Nacional de Luta contra reformas de Temer

Da Ascom Sindsep-PE

Os trabalhadores brasileiros começam a acordar e a reagir contra as ações golpistas do governo do presidente Michel Temer (PMDB) e do PSDB. Milhares de pessoas voltaram às ruas de todo o País, no dia de hoje, em mais um Dia Nacional de Luta contra as reformas da Previdência, Trabalhista e pelo Fora Temer. Em Pernambuco, não foi diferente. Foram realizadas mobilizações no Recife, Caruaru, Garanhuns, Petrolina, entre outros municípios. 

A diretoria do Sindsep, acompanhada por integrantes do Núcleo de Aposentados do Sindicato, iniciou o dia distribuindo panfletos com informações sobre a reforma da Previdência, na frente do centro de recarga do cartão VEM, na rua da Soledade, Recife. A mesma distribuição de panfletos, seguida por mobilizações, foi realizada em Caruaru, Garanhuns e Petrolina.  Em Petrolina e Caruaru, durante as caminhadas, os manifestantes chegaram a ocupar as sacadas das prefeituras.  Alguns órgãos também realizaram atos, como o que ocorreu na sede da Receita, no Recife. 

“Os trabalhadores devem ocupar as ruas do Brasil na mesma velocidade com que esse Governo ilegítimo vem aprovando as reformas que retiram direitos trabalhistas históricos”, destacou a coordenadora Geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira. 

À tarde teve um grande ato na praça da Independência, no Recife, que reuniu a CUT, Sindsep e demais centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais. Depois da concentração, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas do centro. 

A reforma da Previdência acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, que atualmente é de 35 anos para homens e 30 para mulheres. Segundo a regra atual, um trabalhador que começou a contribuir com 20 anos, por exemplo, pode se aposentar aos 55. Pela proposta do governo, essa pessoa terá de trabalhar até os 65 anos. E quem quiser a aposentadoria integral terá que contribuir por 49 anos! Ou seja, para se aposentar aos 65 anos o cidadão deve começar a trabalhar e contribuir aos 16. 

Já a reforma Trabalhista teve início com a aprovação da terceirização ampla e irrestrita, no último dia 21. O projeto representa milhões de empregados sem direitos. Os salários serão mais baixos, com pouca proteção jurídica, haverá restrição de férias e 13º, aumento de acidentes de trabalho e desemprego, além da redução drástica de concursos públicos.