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Pernambucanos vão às ruas em defesa dos direitos, da liberdade e da democracia


Mais de cinco mil pessoas atenderam ao chamado dos sindicatos, das centrais e dos movimentos sociais

Publicado: 20/08/2015

Se depender dos pernambucanos não vai ter golpe. Isso ficou claro no ato público realizado na tarde de hoje (20/08), no Recife. Mais de cinco mil pessoas atenderam ao chamado dos sindicatos, das centrais e dos movimentos sociais que, em meio à crise em que se encontra o país, foram às ruas em defesa dos direitos, da liberdade e da democracia. A avenida Conde da Boa Vista foi tomada pelos manifestantes. O protesto foi também uma resposta ao ato do último dia 16, coordenado por grupos reacionários patrocinados por empresários norteamericanos e por partidos de direita, que pedem o impeachement da presidente Dilma Rousseff.

Para o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) em Pernambuco, Jaime Amorim, os trabalhadores e os movimentos populares foram provocados: “Foram às ruas com as nossas bandeiras. Quem sempre combateu a corrupção fomos nós”. Para ele, o campo progressista brasileiro deve combater essa estratégia da direita, ir às ruas e lutar.

O vice-presidente da CUT Pernambuco, Paulo Rocha, explica a diferença entre o ato do dia 16 e o realizado hoje. “Nós (campo progressista) temos propostas para país, eles não. Temos uma pauta de reivindicações histórica, que inclui distribuição de renda e acesso a direitos básicos”, explica o sindicalista. “A mídia diz que o nosso ato é para defender Dilma. Defendemos os nossos direitos. Defendemos a democracia e querer o impeachement de uma presidente eleita por mais de 54 milhões de votos é golpe”, dispara o líder cutista.

O ato de hoje contou com a participação do movimento estudantil e de outros movimentos populares de jovens pernambucanos, como é o caso do Levante Popular. “Viemos em defesa da nossa pauta. Queremos mais investimento na educação. Somos contra o ajuste fiscal do governo e também contra esse golpe da direita”, frisa a universitária Laila Costa.

Os sindicatos, centrais e a sociedade civil organizada luta por reformas que tirem o país da crise, mas sem prejudicar a classe trabalhadora, como vem acontecendo. A ideia é ajustar as contas com a taxação de grandes fortunas, dividendo e remessas de lucros.

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