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ONU defende fim da corrupção para impulsionar desenvolvimento sustentável


Para conscientizar cidadãos do mundo sobre esta “prática corrosiva” e seu impacto negativo na sociedade, agências das Nações Unidas lançam uma campanha nas redes sociais com o slogan “quebre esta cadeia”

Publicado: 11/12/2015
Escrito por: ONU no Brasil




Para marcar o Dia Internacional contra a Corrupção, as Nações Unidas pediram aos cidadãos do mundo para se unir à campanha “Quebre a corrente da corrupção”, que incentiva governos, o setor privado e o público em geral a enfrentarem este problema, começando por alterar suas atitudes frente a esta questão.

A iniciativa, lançada pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), contará com uma ampla campanha da mídia social usando a hashtag #breakthechain. Materiais, incluindo mensagens, imagens, logotipos e cartazes, estão disponíveis no site de divulgação do Dia Internacional de Combate à Corrupção.

Para a ONU, atuar contra a corrupção é determinante para o alcance dos recém-aprovados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que visa a erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir prosperidade para todos.

“Antes o suborno, a corrupção e os fluxos financeiros ilícitos eram muitas vezes considerados parte da cadeia de negócios; hoje, a corrupção é amplamente – e com razão – entendida como criminosa e corrosiva”, explicou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para marcar o Dia.

Corrupção: fonte de violência

Ele lembrou que a corrupção tem um “impacto desastroso” para o desenvolvimento, pois fundos que deveriam ser utilizados para as escolas, estabelecimentos de saúde ou outros serviços públicos vitais são desviados para outros fins ilícitos e desonestos. A corrupção também aumenta a violência e insegurança ao gerar desconfiança e descontentamento com os órgãos e instituições do Estado, e pode, consequentemente, provocar espirais de violência e agitação nacional.

O secretário-geral citou a Convenção da ONU contra a Corrupção, uma plataforma que reúne governos, organizações não governamentais, sociedade civil e indivíduos interessados em acabar com esta prática prejudicial à sociedade.

O diretor executivo do UNODC, Yury Fedotov, lembrou que a corrupção significa “uma vitória curta para aqueles poucos que tão profundamente prejudicam a tantos”. Como forma de prevenção, citou alguns avanços realizados este ano em áreas de recuperação de ativos, prevenção de corrupção e suborno, desenvolvimento de parcerias público-privado e o lançamento do segundo ciclo de revisão do mecanismo da Convenção Anticorrupção.

Quebrar a cultura da corrupção é um dos fatores primordiais para a chefe do PNUD, Helen Clark, que em sua mensagem ressaltou o valor de estabelecer instituições confiáveis. “Trabalhemos para quebrar a cultura da corrupção e impunidade, e ajudar a garantir que as instituições públicas sejam confiáveis, que as autoridades prestem contas por suas decisões e ações e que aqueles envolvidos em ações de corrupção possam ser submetidos ao Estado de Direito”, disse Helen Clark.

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