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O Sindsep-PE apoia a campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher


O sindicato apoia a luta de todas as servidoras públicas federais, além de todas as mulheres brasileiras, por respeito e igualdade

Publicado: 30/11/2023

O Brasil está em meio aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que teve início no último dia 20 de novembro. E o Sindsep-PE apoia a luta de todas as servidoras públicas federais, além de todas as mulheres brasileiras, por respeito e igualdade. A campanha dos 21 dias tem como objetivo trazer reflexões e combater os variados cenários da violência de gênero, feminicídio e outras formas de agressões contra as mulheres.

De acordo com os dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve um aumento no número de casos de violência contra a mulher de 2021 para 2022, ano em que foram registrados 1.437 casos de feminicídio, um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. Desse total, 61,1% das vítimas são mulheres negras. As tentativas de feminicídio também subiram de 2.181 casos registrados para o total de 2.563, aumento de 16,9%. E a violência doméstica continua crescendo. Passou de 237.596 para 245.713 casos registrados.

“Essa campanha é de suma importância. É fundamental que toda a sociedade se envolva no combate a violência estrutural contra as mulheres e meninas. Nós já temos um acúmulo de discriminação e violência contra as mulheres há anos. E muitas estão sendo mortas apenas porque são mulheres. Além disso, em muitos casos, perdem oportunidades de empregos, de fazer concursos públicos, de progredir de carreira e garantir espaços de decisão devido a discriminação. É preciso dar um basta nisso tudo”, comentou a diretora do Sindsep-PE e da Condsef/Fenadsef, Elna Melo.       

Os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher conta com diversas atividades como oficinas, debates e mobilizações com objetivo de chamar a atenção da sociedade para esta realidade e cobrar de governos a adoção de políticas públicas efetivas, nas mais diversas áreas como saúde e segurança, que possam promover maior proteção e acolhimento das mulheres.

Uma das formas de violência contra a mulher se dá no mercado de trabalho, onde elas são discriminadas e sofrem assédio. Além disso, o número de mulheres no mundo do trabalho cresce a cada ano, mas elas continuam recebendo salários menores que os dos homens.  

Após criar o Ministério das Mulheres, uma das primeiras ações do governo Lula foi lançar o pacote de políticas públicas voltadas à mulher. O pacote inclui ações para garantir desde salários iguais para homes e mulheres que exercem a mesma função até medidas para ampliar o enfrentamento à violência contra as mulheres.

"O Governo Lula demonstrou desde o primeiro dia sua preocupação em implantar políticas públicas voltadas para as mulheres e o combate à violência de gênero. Ainda esta semana foi publicada no Diário Oficial da União mais uma importante Lei que protege as mulheres de assédio sexual em atendimentos de saúde. A Lei 14.737/23 assegura às mulheres o direito de serem acompanhadas por pessoas maiores de idade durante todo o período do atendimento em unidades de saúde, públicas ou privadas. É através dessas conquistas diárias que nós, mulheres, nos fortalecemos e avançamos em busca de direitos que possam nos trazer cada vez mais proteção e segurança contra os assediadores. A nossa luta não vai parar enquanto houver uma mulher sofrendo", comentou a diretora do Sindsep e trabalhadora da Ebserh, Gislaine Fernandes. 

Além das primeiras ações lançadas pelo atual governo, é fundamental que sejam implementadas políticas de conscientização social com foco na formação dos jovens para que a misoginia (o ódio e a aversão às mulheres) fique no passado. A misoginia pode se apresentar de várias formas – o desprezo, o desrespeito, o menosprezo, a objetificação do corpo da mulher, caracterizando violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. E, em casos mais graves, essa misoginia acaba levando ao feminicídio. Definido como o assassinato de mulheres cometidos em razão do gênero. Um crime considerado hediondo, segundo a lei 13.104/2015

É importante que estejamos unidas(os) e comprometidas(as), mulheres e homens de bom senso, no combate a todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres. E a denúncia é uma ação importantíssima. A Central de Atendimento à Mulher, o disque 180, presta escuta e acolhimento especializado às mulheres vítimas de violência, encaminhando os casos para os órgãos competentes. E, além da vítima da violência, a denúncia pode ser feita por qualquer pessoa que presencie ou tenha conhecimento de casos de violência.

 

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