Novos ministros são promessa da retomada do desenvolvimento

A retomada do desenvolvimento do Brasil por meio de políticas públicas consistentes que terão como maior objetivo promover uma melhor qualidade de vida para toda a população brasileira. É desta forma que se apresenta o governo Lula ao promover a nomeação de 37 ministros de estado (Veja lista abaixo). Todos os ministros que receberam a transmissão de cargo até agora fizeram críticas ao governo anterior e prometeram mudanças. 

De imediato, nas mais diversas pastas, serão revogadas portarias, notas técnicas e decretos do governo anterior que promoveram um enorme retrocesso para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Em seguida, os ministros darão início a uma gestão que em nada deverá se assemelhar a gestão passada e que promete ter como norte o slogan do novo governo brasileiro: “União e Reconstrução”.

Apesar do atual governo dar posse a 14 ministros a mais que o governo anterior, não haverá a criação de novos cargos públicos, inaugurando uma forma mais eficiente de gerir a Administração Pública Federal. Os órgãos compartilharão estruturas administrativas, como recursos humanos e contratos, permitindo que as pastas se concentrem na elaboração e implementação de políticas públicas.  

A formação dos ministérios incluiu representantes de nove partidos, em 26 pastas. O PT ficou com 10. Os demais são MDB, PCdoB, PDT, PSB, PSD, Psol, Rede e União Brasil. Outros 11 nomes não têm vinculação partidária. Onze dos 37 (30%) são mulheres. 

O Ministério do Trabalho é uma grande demonstração da mudança de rota do governo. Quem assume a pasta é o ex-presidente da CUT e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), ex-prefeito de São Bernardo do Campo e deputado federal eleito pelo PT, Luiz Marinho, que pretende contemplar representantes de diversas centrais sindicais em sua equipe. O primeiro nome já foi definido: ex-presidente da CUT, Vagner Freitas será o secretário-executivo, equivalente ao segundo cargo na hierarquia do ministério. Com isso, haverá interlocução e negociação permanente com os servidores federais e os trabalhadores de uma forma geral.  

A diferença entre os ministros empossados e os anteriores é gritante. “São pessoas muito mais preparadas para lidar com a gestão pública. A sensação que é passada para toda a população é de que estávamos vivendo um caos institucional e que tudo agora voltará aos trilhos. Todo mundo que eu converso se diz aliviado com os primeiros dias de governo. Claro que nem tudo será flores e, nós, servidores públicos, estaremos sempre atentos para cobrar o melhor para a população brasileira e para o Brasil”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

E o maior exemplo de que tudo está mudando parte do próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Já no dia da sua posse, Lula assinou quatro Medidas Provisórias e 52 decretos que tiveram como objetivo rever o desmonte promovido pelo governo anterior e garantir a execução de políticas prometidas durante a campanha eleitoral, como o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600,00. 

Em seguida, o presidente pediu que sua equipe de ministros acelerasse as medidas na área social como o aumento nos repasses que complementam a verba da merenda escolar, a retomada de obras paralisadas, a entrega de casas populares, o fim das filas no Sistema Único de Saúde (SUS), e a normalização de programas como o Farmácia Popular. No segundo dia de governo, na segunda (02/01), Lula passou o dia inteiro se reunindo com os representantes das delegações estrangeiras, que participaram da sua posse, para tratar de parcerias internacionais.