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Nove em dez casos de assassinato de jornalistas ficam impunes, afirma ONU


Documento mostra desenvolvimento de medidas adotadas para acabar com a impunidade que envolve morte de jornalistas. América Latina é a segunda região mais perigosa do mundo para exercer a profissão

Publicado: 11/11/2015
Escrito por: ONU no Brasil

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lançou relatório nas cidades de Paris, Nova York e Londres no dia 2 de novembro, marcando o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. Avaliando a resposta dos países-membros em relação a assassinatos de jornalistas, o relatório faz um balanço das medidas tomadas pelos Estados para se dirigir à questão.

A data da publicação foi escolhida em memória do homicídio de dois jornalistas franceses em Mali em 2013. De acordo com a pesquisa, apenas um em cada dez casos de assassinato de jornalistas resulta em condenação do responsável.

No ano de 2014, 13 dos 59 países estudados que registraram assassinato de jornalistas responderam à solicitação de informações sobre as medidas tomadas para se dirigir ao problema. Já em 2015, 24 de 57 Estados enviaram a resposta formal, mostrando uma tendência de melhora. No entanto, as respostas indicam ainda altas taxas de impunidade.

Apesar dos problemas, entre os países da América Latina, 85% – ou 17 dos 20 países – indicam desenvolvimento de medidas legais para regular a proteção de fontes jornalísticas.

Segundo relatório, a região dos Estados Árabes se classifica como a mais perigosa para jornalistas, com 64 homicídios, dentre os registrados, entre 2013 e 2014, seguida da América Latina, que somou 51 mortes neste período.

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