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Nova proposta de reajuste deve ser feita na reunião da próxima terça (7)


Havia uma expectativa do governo apresentar uma nova proposta até esta sexta-feira, mas uma nota foi enviada aos representantes dos servidores explicando que não houve tempo hábil para uma decisão final sobre o novo percentual a ser apresentado

Publicado: 03/03/2023


O governo federal deverá dar uma resposta sobre a contraproposta dos servidores públicos, referente ao reajuste salarial da categoria, na terceira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que acontece na próxima terça-feira (7). Havia uma expectativa do governo apresentar uma nova proposta até esta sexta-feira, mas uma nota foi enviada aos representantes dos servidores explicando que não houve tempo hábil para uma decisão final sobre o novo percentual a ser apresentado.  

Esse tempo natural de negociação, no entanto, está deixando alguns servidores ansiosos. Uma parcela pequena da categoria, que não está habituada com negociações, uma vez que elas deixaram de existir nos últimos anos, está cobrando uma resposta imediata do governo. 

“Nos governos Lula e Dilma, do passado, assinamos 175 acordos com o governo. Eu não me lembro de assinarmos nenhum desses acordos com apenas duas reuniões. Na primeira reunião já teve uma proposta do governo,  na segunda reunião fizemos uma contra proposta. Vamos ver se na terceira poderemos nos aproximar de um acordo. É assim que funciona um processo de negociação. Mas independente de mérito, ruim mesmo foi nos governos Temer e Bolsonaro, que não tinha nem mesa de negociação, nem proposta ruim para se discutir”, comentou Pedro Armengol. 

Na primeira reunião, o governo fez a proposta de um reajuste de 7,8%, além de um aumento de 43,6% no auxílio-alimentação, que faria o valor passar dos atuais R$458 para R$658. Na última reunião com o Ministério de Gestão e Inovação no Serviço Público (MGI), o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, esclareceu e confirmou que o percentual de reajuste que for apresentado pelo governo aos servidores ativos, aposentados e pensionistas da Lei 8.112/90 será aplicado na remuneração total da categoria. 

Mas os servidores federais, que estão há sete anos sem nem a reposição inflacionária em seus salários, acreditam que o governo Lula pode conceder um percentual de reajuste maior. 

Os funcionários públicos também querem que o governo reveja o percentual da contrapartida paga pela categoria nos planos de saúde. Hoje, o servidor arca com um percentual que varia entre 70% a 90% do valor total dos planos. Só neste ano, a Geap, plano de autogestão que atende a maioria dos servidores e seus familiares, anunciou aumento de 9% nas mensalidades.

Outra importante demanda dos servidores é a adoção plena e definitiva, por meio de lei, da Convenção nº 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê a negociação coletiva, direito de greve e organização sindical no serviço público.

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