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No dia da servidora e servidor público o Sindsep-PE promete muita mobilização em defesa da categoria


A reconstrução do serviço público federal é uma luta que motiva a todas e todos que enxergam o setor como fundamental para mudar a realidade social do Brasil. Esta data (28 de outubro) também é a data em que a nova diretoria do Sindsep-PE tomará posse oficialmente

Publicado: 28/10/2024

A reconstrução do serviço público federal brasileiro é uma luta que motiva a todas e todos que enxergam o setor como fundamental para mudar a realidade social do Brasil. Nesta segunda-feira (28), quando é comemorado o Dia do Servidor Público, as palavras de ordem são união, reestruturação e esperança de dias melhores! A nossa comemoração será por meio de mobilização!

“O serviço público e seus trabalhadores sofreram ataques frequentes nos últimos anos. Houve um trabalho persistente de desmonte e sucateamento do setor. Mas nós nos mostramos fortes e conseguimos resistir. Agora é um momento de reconstrução. Por isso, precisamos dar as mãos e, unidos, construirmos um estado forte e investidor de políticas públicas de qualidade para mudarmos a realidade de toda a população brasileira”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Esta data (28 de outubro) também é a data em que a nova diretoria do Sindsep-PE tomará posse oficialmente, sendo o próprio José Carlos reconduzido à coordenação-geral e José Felipe Pereira à secretaria geral.  

“O Sindsep-PE sempre foi um sindicato de luta! A entidade foi fundada em 1989, meses depois de promulgada a Constituição Federal de 1988. Desde então, passou a batalhar pela conquista de direitos para as servidoras e servidores federais pernambucanos. Já se vão 35 anos de mobilizações e diversos avanços. Dessa vez não será diferente. Vamos atuar fortemente para reorganizar o serviço público brasileiro”, destacou Felipe Pereira.

A luta é diária

Durante o governo Bolsonaro, as servidoras e servidores federais se uniram aos funcionários públicos das esferas estaduais e municipais e realizaram uma grande mobilização contra o desmonte dos serviços públicos e contra a reforma Administrativa, a PEC-32. Bolsonaro perdeu as eleições, mas o seu aliado, o deputado Arthur Lira, preside a Câmara Federal e tenta aprovar a reforma a todo custo. Mas a categoria continua unida e mobilizada contra a iniciativa.   

No ano de 2023, todo o funcionalismo federal brasileiro, que estava há quase sete anos sem reajuste, voltou a se unir em defesa dos serviços públicos e da valorização das servidoras e servidores em uma campanha salarial que mobilizou trabalhadoras(es) de todo o país. A campanha resultou em um reajuste linear, para toda a categoria, incluindo aposentadas, aposentados e pensionistas, de 9%, além do reajuste no vale-alimentação.

Com a campanha salarial de 2024, conquistamos o reajuste do auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil; a contrapartida dos planos de saúde de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. Além disso, garantimos reajuste de 9%, em janeiro de 2025, e 5%, em maio de 2026 e diversos acordos fechados em mesas específicas e temporárias.

Agora a campanha será pela reestruturação da carreira de todas as servidoras e servidores federais. Logo depois de fechado o acordo salarial para os próximos anos, o governo prometeu a abertura de mesas específicas para todas as categorias. E nem todas foram contempladas. Em breve, fecharemos a data da próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Na pauta está a Convenção 151, assédio nos locais de trabalho, reestruturação das carreiras, concursos públicos e reforma do Estado.

Paralelamente a esse processo, depois desse período eleitoral, uma nova batalha se apresentará para a categoria. O presidente da Câmara Federal continuará insistindo em encaminhar a votação da PEC-32. Também tem a PEC-66, que estende os efeitos da reforma da previdência de Bolsonaro/Guedes para as servidoras e servidores públicos dos estados e municípios.

Mas as servidoras e servidores federais seguirão lutando em defesa de seus direitos e dos direitos da população brasileira, garantidos pela Constituição. “Seguiremos na resistência sempre", garantiu José Carlos de Oliveira.  
 



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