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NEP: movimentos sociais devem se unir e mobilizar a população


Os movimentos devem reforçar a Frente Brasil Popular e mobilizar a população através de debates em sindicatos, associações de moradores, clubes sociais e por meio de uma mídia própria que seja direta e clara

Publicado: 16/12/2015

Da Ascom Sindsep-PE

O Núcleo de Estudos – Política, Economia e Sindicalismo (NEP) realizou mais um encontro nessa terça-feira (15) no Sindsep-PE. O Núcleo aproveitou o momento em que o Brasil vive uma tentativa de golpe político com forças conservadoras querendo a todo custo tirar do poder uma presidenta eleita democraticamente com mais de 54 milhões de votos, para debater o Impeachment e o papel dos movimentos sociais.

O evento aconteceu às 19h, no auditório da sede do Sindsep, com a presença de diversos diretores do Sindicato e público em geral. O painel teve como palestrantes do filósofo Jairo Cabral e o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Paulo Rocha, contando ainda com a intermediação do advogado Cláudio Ferreira.

“Situado o atual momento pelo qual o Brasil atravessa, que é extremamente turbulento e de fortes dificuldades, cabe aos movimentos sociais promover um enfrentamento competente e consequente. Um enfrentamento não só para desmascarar a farsa que está em curso, mas para apresentar propostas concretas para a superação da crise, como por exemplo, uma alternativa para o ajuste fiscal do Governo, destacou Jairo Cabral.

Segundo ele, os movimentos sociais devem reforçar a Frente Brasil Popular e mobilizar a população através de debates em sindicatos, associações de moradores, clubes sociais e por meio de uma mídia própria que seja direta e clara. “Se ficarmos esperando que a grande mídia nacional esclareça a população sobre o golpe que está em curso estamos fritos”, concluiu.

Já Paulo Rocha destacou que a concretização do golpe resultará em diversas perdas para a classe trabalhadora e movimentos sociais. “A pauta que existe no Congresso Nacional, de terceirização, de criminalização dos movimentos sociais, de retirada de verbas da educação e saúde, de privatização de bens públicos, irá avançar caso a direita tome o poder”, destacou.

Para ele, os movimentos sociais devem invadir as ruas para defender a democracia, a liberdade e seus direitos, além de alertar a população. “Uma população que já está abrindo os olhos e que já se mostra contrária ao golpe porque está descobrindo que não estão querendo derrubar Dilma para combater a corrupção, mas para mantê-la”, concluiu.

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