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Negociações do ACT 2021/2022 da Hemobrás já foram iniciadas


Na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, o sindicato enviou um ofício ao gerente de Gestão de Pessoas da empresa pública, Rafael Elias Salomão Jaegger, com a pauta de reivindicações do setor e agora aguarda resposta

Publicado: 02/02/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

 
O Sindsep-PE já iniciou as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados públicos da Hemobrás. Na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, o sindicato enviou um ofício ao gerente de Gestão de Pessoas da empresa pública, Rafael Elias Salomão Jaegger, com a pauta de reivindicações do setor e agora aguarda resposta.
 
A minuta do ACT enviada pelo Sindsep-PE foi construída pelos empregados da Hemobrás em assembleia virtual realizada na quinta-feira passada, dia 28. Ela consiste basicamente em três eixos, que são: a manutenção de todas as cláusulas do ACT anterior; o reajuste salarial com base na inflação acumulada nos últimos dozes meses (março de 2020 até fevereiro de 2021); e a repercussão desse reajuste também nas cláusulas sociais de natureza econômica, como os auxílios alimentação e creche e contrapartida do plano de saúde.
 
A expectativa dos empregados da Hemobrás é conseguir, além dos 100% do acumulado da inflação, manter todas as cláusulas sociais e econômicas do acordo anterior, como nas negociações do ano passado, primeira feita por intermédio do Sindsep. 
 
“Em seis anos de Hemobrás, pela primeira vez em 2020, vi um acordo coletivo sendo negociado dentro da data-base, que no nosso caso é 1º de março. Estamos muito satisfeitos com o profissionalismo do Sindsep, com o compromisso de sua direção”, frisa o empregado da Hemobrás, Rodrigo de Lima Ferreira (foto).
 
Mesmo em um ano de crise, agravada ainda mais pela pandemia da Covid-19 e pela má gestão do governo Bolsonaro, os empregados da Hemobrás conseguiram no ACT 2020/2021 reajuste de 2,74% (55% do IPCA do período) com repercussão nos auxílios alimentação e creche, além da manutenção de todas as cláusulas sociais e econômicas.
 
HEMOBRÁS
A empresa é considerada a maior fábrica de hemoderivados da América Latina e tem como objetivo ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais à vida de milhares de pessoas com hemofilia, além de pacientes de imunodeficiências genéticas, cirrose, câncer, Aids, queimaduras, entre outras doenças. A Hemobrás foi implantada em 2010 e funciona apenas no estado de Pernambuco.
 
A Hemobrás passou por uma série de percalços desde que a sua construção foi autorizada no longínquo ano de 2004, ainda no primeiro governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva. No ano de 2005, as sua operações foram iniciadas em um escritório em Brasília. Depois de alguns anos de pesquisa e elaboração do projeto, o Governo definiu o município de Goiana, em Pernambuco, como local da instalação da fábrica.
 
A empresa ainda não está finalizada, quando estiver terá a capacidade de processamento de 500 mil litros de medicamentos. Atualmente, a empresa importa os hemoderivados e recombinantes da farmacêutica japonesa Takeda e os distribui ao Sistema Único de Saúde (SUS) para ser repassado à população.
 
Como a Hemobrás não está finalizada, o governo brasileiro continua gastando R$ 1 bilhão por ano em importações. Esse dinheiro dá para construir uma Hemobrás por ano praticamente, já que a mesma custou R$ 1,2 bilhão. Isso porque os medicamentos a base de plasma são caríssimos. A previsão do Ministério da Saúde é de que a construção seja concluída no ano de 2023.
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