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Na volta do recesso parlamentar, vai ter pressão no Congresso


Na volta do recesso, no início do próximo mês, deputados federais e senadores devem se deparar com uma força-tarefa dos servidores federais, que acontecerá da semana de 1 a 5 de agosto

Publicado: 18/07/2022
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Como já é de praxe, ao contrário da maioria dos trabalhadores brasileiros, os parlamentares deste país têm em média 45 dias de férias, considerando o mês de janeiro e duas semanas de julho. Neste momento, deputados federais e senadores estão afastados, mas a previsão é que na volta, no início do próximo mês, eles se deparem com uma força-tarefa dos servidores federais, que acontecerá da semana de 1 a 5 de agosto.

A pressão vai ser grande, pois os servidores estão há cinco anos sem reajuste. Foi solicitada na pauta da Campanha Salarial deste ano uma recomposição de 19,99%, mas na verdade, só nos três anos do governo Bolsonaro, a categoria acumula uma perda salarial de quase 30%. Lembrando que o último aumento concedido ao funcionalismo federal foi dado pelo governo Dilma Rousseff, em 2015, com impacto nos contracheques dos meses de janeiro de 2016 e 2017.

O trabalho de pressão no congresso foi definido na última sexta-feira, dia 15, durante reunião da direção Executiva da Condsef/Fenadsef. Além dessa, foram definidas outras ações, sendo duas plenárias nacionais, em formato virtual, dia 23 de julho dos servidores da Funai e dia 30 dos trabalhadores da Conab. Para o mês de agosto foi agendado um ato nacional dos servidores da Funai no dia 9 e um seminário sobre as eleições gerais deste ano no dia 11.

EMPRESAS PÚBLICAS
Os trabalhadores das empresas públicas, nesse caso os da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Empresa Brasileira de Servidores Hospitalares (Ebserh),  também vivem um impasse com o governo Bolsonaro . Assim como os servidores federais regidos pelo Regime Jurídico Único (RJU), eles amargam perdas salariais, além de terem direitos ameaçados.

Como são celetistas (da CLT), os trabalhadores da Conab e da Ebserh têm data-base e negociação coletiva. Mas, o governo, além de não querer negociar nada, oferece reajuste zero e tenta retirar direitos.

Os empregados da Conab, cuja data-base é 1º de setembro, já tiveram seu acordo coletivo prorrogado 35 vezes. Já na Ebserh, o último acordo foi em 2019. Por isso, essas duas negociações encontram-se no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para mediação da Justiça.

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