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Mulheres saem às ruas de todo o Brasil neste 8 de março


A luta histórica das mulheres pelo fim da violência de gênero e contra o machismo e o patriarcado será lembrada mais uma vez nesta terça-feira

Publicado: 07/03/2022


A luta histórica das mulheres pelo fim da violência de gênero e contra o machismo e o patriarcado será lembrada mais uma vez nesta terça-feira, 8 de março de 2022. Depois de dois anos de pandemia, atos de rua voltarão a acontecer em diversas cidades brasileiras, reunindo milhares de mulheres que também marcharão contra o racismo, a fome e o governo Bolsonaro. Segundo as mulheres, a luta pela derrubada do presidente Jair Bolsonaro é sobretudo uma luta feminista, anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e antiLGBTQIA+fóbica. 

Um Brasil governado por Bolsonaro se tornou um país muito mais violento e as mulheres são as maiores vítimas dessa violência. Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto DataSenado em parceria com Observatório da Violência Contra a Mulher, em 2021, constatou que 86% das mulheres brasileiras perceberam um aumento da violência contra elas no ano passado. Não é à toa que o lema nacional das mobilizações deste ano é: “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome!”. 

A conduta misógina e violenta de Bolsonaro faz com seus apoiadores e outros homens se sintam legitimados em achar que ser machista é correto. 

O 8 de março de 2022 será, ainda, uma luta contra tudo o que o governo Bolsonaro representa:  a fome, a carestia, o desemprego e os ataques ao Sistema Único de Saúde (SUS), além de todos os demais serviços públicos. Na pauta ainda está a defesa pelos direitos sexuais femininos e pelo direito e justiça reprodutiva. 

Em Recife, haverá ato com concentração às 15h, no parque 13 de Maio. Também serão realizadas manifestações em diversas outras cidades do estado. As servidoras e as trabalhadoras públicas pernambucanas estão convocadas a participar das mobilizações em suas cidades. O 8 de março abre o calendário de luta e mobilização dos(as) servidores(as) públicos(as) pela reposição inflacionária dos salários e em defesa dos serviços públicos. Um dia depois, no 9 de março, será lançado o Comando Nacional de Construção da Greve dos Servidores e Servidoras Públicas Federais. 

História 

Em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica. 

Em 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas foram às ruas protestar contra o czar Nicolau II. Na pauta: as más condições de trabalho, a fome e participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial. Conhecida como "Pão e Paz", a manifestação foi tão importante que é apontada, por historiadores, como um dos eventos que desencadearam a Revolução Russa.  O Dia Internacional da Mulher foi recuperado pelo movimento feminista na década de 1960, sendo adotado oficialmente pelas Nações Unidas no ano de 1977. 
 

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