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Mulheres protestam no Recife por mais igualdade, liberdade e autonomia


O Dia Internacional das Mulheres foi ontem, mas, em Recife, os movimentos sindical e social lembraram a passagem da data na última sexta-feira, dia 6, em ato público e passeata realizados no centro da cidade. Em pauta, a luta por mais igualdade, liberdade e autonomia para o gênero

Publicado: 09/03/2015

O Dia Internacional das Mulheres foi ontem, mas, em Recife, os movimentos sindical e social lembraram a passagem da data na última sexta-feira, dia 6, em ato público e passeata realizados no centro da cidade. Em pauta, a luta por mais igualdade, liberdade e autonomia para o gênero. 
 
O ato público ocorreu no parque 13 de Maio e reuniu um número expressivo de mulheres, principalmente jovens. “A presença de jovens é um sinal de que a sociedade ainda não foi capaz de resolver essa questão de gênero. As mulheres continuam sendo assediadas nos locais de trabalho, oprimidas no ambiente familiar e descriminadas de uma forma geral pela sociedade. Por outro lado, essas militantes feministas jovens são a prova de que a luta contra o machismo e a violência sexista continua vida, mais do que nunca”, dispara a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira. 
 
Durante o ato público todas as organizações e entidades presentes tiveram voz. A secretária de Mulheres da CUT, Madalena Silva, falou em nome de todas as companheiras cutistas. Além da pauta permanente da mulher trabalhadora, ela lembrou a luta contra as medidas provisórias 664 e 665, que dificultaram o acesso ao Seguro Desemprego e às pensões por morte. “Nós mulheres sofremos a maior rotatividade no mercado de trabalho. Também não podemos aceitar as mudanças na Previdência. O quê justifica uma mulher de 44 anos ter direito a uma pensão vitalícia e uma de 43 não ter?”, argumentou a sindicalista.
 
As mulheres lembraram uma triste estatísticas. Elas são as maiores vítimas das doenças invisíveis, como a depressão, causadas principalmente pelas violências físicas e psicológicas e pelas duplas e triplas jornadas. As representantes da Marcha da Maconha reivindicaram a liberação da erva, alegando que mais de 60% das mulheres encarceradas no Brasil são vítimas do tráfico de drogas.


 
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