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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 02/03/2020
Do Sindsep-PE
Mulheres de todo o Brasil irão se mobilizar no Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo 8 de março (#8M), com protestos em todo país contra Jair Bolsonaro, pela democracia, pela retomada do Estado de Direito, pelo fim da violência contra mulheres e contra o feminicídio. O mote “resistência tem nome de mulher” é justamente para reforçar que o dia 8 de março é uma data de resistência contra todas as formas de violência voltadas às mulheres.
No Recife, o ato “Feministas contra Violência do Estado Racista, Patriarcal e Capitalista” acontecerá no dia 9, a partir das 13h, no parque 13 de Maio. Mas também estão previstas ações descentralizadas no domingo, dia 8, no Morro da Conceição, Brasília Teimosa, Ibuna e na feira de Nova Descoberta. Acontecerão ainda atividades em diversas cidades do interior do Estado.
Para além de Pernambuco, haverá mobilizações e atos políticos e culturais nos 26 estados e na capital federal. "É fundamental que todas as companheiras participem deste 8 de março. Precisamos dar uma resposta ao Estado patriarcal e capitalista brasileiro. Dizer um não a violência e a exploração", comentou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PE, Liana Araújo.
O Brasil é o quinto país do mundo em feminicídio. Aqui, as mulheres morrem pelo simples fato de serem mulheres. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2016 e 2018 foram mais de 3,2 mil assassinatos no país. Além disso, estimativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indica que, no mesmo período, mais de três mil casos de feminicídio não foram notificados. E a situação piorou em 2019 com um aumento de 7,5% no número de casos.
Por que protestar?
Além da violência física praticada por homens e perpetradas em uma sociedade machista, as mulheres sairão às ruas contra as medidas do governo que prejudicam a vida de milhões de pessoas, mas principalmente das mulheres negras, pobres e periféricas. Afinal, elas foram as mais afetadas pelas novas regras da aposentadoria e pela flexibilização das leis trabalhistas.
Além disso, as mulheres trabalhadoras sofreram prejuízos com o fim da Política de Valorização do Salário Mínimo e o desmonte de diversas políticas públicas voltadas a parcela da população mais pobre, como o programa Mais Médicos, o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Também foram prejudicadas com corte ou extinção de recursos destinados às políticas de enfrentamento à violência contra mulher.
Dia 18 de Março
O Dia Internacional da Mulher também servirá como preparação para as mobilizações do Dia Nacional em Defesa dos Serviços Públicos, Empregos, Direitos e Democracia, organizado pela CUT e demais centrais sindicais.