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Movimentos avaliam positivamente manifestação do dia 20


União dos principais organizações populares seria a maior conquista do ato: “Por conseguir reunir as principais entidades de esquerda, o ato foi muito importante”, afirmou João Paulo Rodrigues, do MST

Publicado: 24/08/2015

O ato que tomou as ruas brasileiras, na última quinta-feira (20), reuniu milhares de representantes de movimentos populares e sindicais, além de partidos políticos e sociedade civil. Os grupos saíram em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia, para fazer críticas ao ajuste fiscal e as ações do ministro da fazenda, Joaquim Levy, e os pacotes “conservadores”, como a Agenda Brasil, do presidente do Senado, Renan Calheiros. 

O coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, avalia positivamente o evento. "Por conseguir reunir todas as principais organizações de esquerda, do movimento sindical, do movimento popular do campo e da cidade, o ato foi muito importante", diz.

Para ele, a maior proeza da ação foi poder mostrar “a força da esquerda em relação à direita fascista. E mais do que isso, mostrar que os trabalhadores estão muito atentos e farão lutas para resistir e garantir que seus direitos sejam mantidos.”.

A manifestação reuniu em São Paulo, de acordo com a organização, 75 mil pessoas, e 40 mil, pela contagem da Polícia Militar. Nela, estiveram presentes grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), e sindicatos, como a Central Única de Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entre outros. Além disso, partidos de esquerda também estavam presentes, como o PSOL, PCdoB, PCO, PSOL e, até mesmo, o PT.

O líder do MTST, Guilherme Boulos, em das suas falas, criticou veementemente as políticas econômicas do ministro da Fazenda: “estamos contra a saída de qualquer ajuste fiscal que ataque os direitos trabalhistas. A saída daquele banqueiro prepotente chamado Joaquim Levy não é defendida por ninguém aqui no Largo da Batata”.

Alguns manifestantes mandaram um recado para a presidente Dilma sobre o que esperam de seu mandato. A estudante de História, Giovanna Andriolli, que diz querer que a presidente se “mantenha firme” em relação a “ação antidemocrática que estão fazendo contra ela”. Para ela, o governo deve muito ao povo e deve atendê-lo. "A saída é pela esquerda, pela democracia e contra os avanços conservadores da direita”, finaliza a estudante.

Durante o trajeto foi possível ouvir palavras de ordem como “Fora já, fora já daqui o Eduardo Cunha junto com o Levy” ou “Aqui tem um bando de louco que luta noite e dia. Viemos defender a democracia.”

Recife

Em Recife, os representantes de movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil se concentraram a partir das 15 horas na praça do Derby. De lá saíram em direção a Praça da Independência, por volta das 17h30. Milhares de manifestantes percorreram o trajeto defendendo a democracia e os direitos dos trabalhadores. Muitos levaram faixas e cartazes. Outros distribuiram panfletos para a população que passava pela área, saindo do trabalho. 

 

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