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Miró da Muribeca, presente!


Miró era um parceiro das antigas do Sindsep. Esteve presente em Quintas Culturais, aberturas de congressos e seminários, sem falar de lançamentos de livros de sua autoria na sede do sindicato

Publicado: 01/08/2022


“...passa pra dentro João Flávio!”. Nas apresentações de Miró da Muribeca, aqui no Sindsep, alguns poemas eram certos, Primeiro amor, era um deles, cujo final abre este texto. Outro que não esquecemos é “Onde estará Norma?”. Esse, por sinal, ele nos presenteava com uma performance sensacional. Transbordava talento e sentimentos nas lembranças da infância, de uma vida feliz no subúrbio da Região Metropolitana do Recife.

Miró era um parceiro das antigas do Sindsep. Esteve presente em Quintas Culturais, aberturas de congressos e seminários, sem falar de lançamentos de livros de sua autoria aqui na sede do sindicato. Não à toa, ele não era simplesmente um artista, era bem mais do que isso. João Flávio Cordeiro da Silva, nome de batismo, era um poeta popular, das ruas, um militante político. Seus versos falavam de amor, mas também de religião, política, da sociedade de uma forma geral.

Para brindar essa parceria antiga, após um ano bastante difícil por causa da pandemia da Covid 19, em 2021, o calendário do Sindsep-PE homenageou Miró. A cada mês, um poema dele para levar a sociedade à reflexão de forma crítica, inteligente e poética. Foram 12 versos ilustrados pelo cartunista Samuca. Uma verdadeira obra de arte o material.

Agora Miró é saudade. Ele nos deixou no último domingo (31/07), no dia da semana, que em vários poemas, inclusive no “Onde estará Norma?, ele dizia ser o dia mais feliz da semana. Ele será sempre domingo.

Mas dentre tantos versos críticos e inteligentes, em um ano de eleição para escolha do novo presidente da República, nos despedimos do companheiro Miró com um poema escrito por ele ainda na década de 80. “Do lado esquerdo do meu peito mora algo que o direito desconhece”. Miró da Muribeca, presente!
 

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