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Milhões vão às ruas em defesa da democracia


Milhares de pessoas voltaram a ocupar as ruas do Brasil, no dia de ontem, em mais um dia de manifestação ‘Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais’

Publicado: 31/03/2016

Ascom Sindsep-PE

Milhares de pessoas voltaram a ocupar as ruas do Brasil, no dia de ontem, em mais um dia de manifestação ‘Contra o Golpe, em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais’. Em Recife, o ato político reuniu representantes do Sindsep-PE, além de outros sindicatos, da CUT-PE, MST, Fetape, movimentos sociais, estudantis e partidos de esquerda que compõem a Frente Brasil Popular de Pernambuco. A concentração teve início às 16h, na Praça do Derby/Recife reunindo ainda blocos de Carnaval, orquestras de frevo e batucadas, além de bonecos gigantes de Dilma e Lula. A mobilização, que tomou toda a Conde da Boa Vista, de um canto a outro, foi encerrada na praça do Diário. 

Representantes do Sindsep-PE também estiveram em Brasília participando de uma mobilização que reuniu a esquerda de todo o País contra o Golpe.  Os atos tiveram como objetivo levar a população que defende a democracia às ruas para se contrapor ao processo golpista que está em curso no Congresso Nacional para tirar a presidente Dilma Rousseff do Governo, desobedecendo a Constituição Federal, uma vez que Dilma não praticou nenhum crime de responsabilidade.

Mas pedalada fiscal não é desvio de dinheiro público. Não é crime e não é corrupção. Pedalada é uma irregularidade de gestão e não crime. Diversos presidentes e governadores cometem pedaladas.

Importante destacar que esse processo golpista está sendo levado adiante por políticos acusados de corrupção e diversos crimes, como é o caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Um total de 37, dos 65 deputados que estão na comissão do 'impeachment' foram acusados de corrupção ou outros crimes graves. Dentre os 513 deputados, 303 estão sendo investigados. No Senado, são 49 senadores (em 81) suspeitos de terem cometido um crime financeiro, ou seja, também são mais de 50% dos membros.

O que está em jogo não é o combate à corrupção, mas a disputa entre o projeto de exclusão social da oposição (liderada pelo PSDB, DEM, PPS, PMDB e outros) e o de inclusão social, com distribuição de renda e geração de emprego, que a sociedade brasileira vem elegendo desde 2002.  

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