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Mídia discriminatória e Estado elitista estão no centro da tragédia com os sem-teto


Antes de serem vitimados pelo incêndio, os moradores do edifício Wilton Paes de Almeida já eram vítimas de um Estado elitista, que ignora o déficit habitacional de mais de 6 milhões de famílias, e de uma mídia discriminatória

Publicado: 04/05/2018

Edifício Wilton Paes de Almeida em chamas - Foto: Corpo de Bombeiros de São Paulo / Divulgação

Da Ascom Sindsep-PE

No dia 1° de maio, além das mobilizações do Dia do Trabalhador, o Brasil viveu uma de suas maiores tragédias da atualidade, o incêndio com desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo. Uma tragédia que tirou a vida de algumas pessoas e deixou tantas outras ainda mais desamparadas do que já estavam. Mais ainda: uma tragédia que mostra a fratura exposta de uma sociedade desigual, injusta e perversa e que revela uma mídia discriminatória, que criminaliza a pobreza e os movimentos sociais.

Antes de serem vitimados pelo incêndio, os moradores do edifício Wilton Paes de Almeida já eram vítimas de um Estado elitista, que ignora o déficit habitacional de mais de 6 milhões de famílias, que, por falta de opção, vivem de forma desumana em ocupações lideradas pelos movimentos que lutam por moradia. A responsabilidade pela tragédia é do Estado, que não tem política habitacional para esta população.

Mesmo com esse claro quadro de abandono a essas pessoas, a mídia preferiu atacar e tenta transferir a responsabilidade para as próprias vítimas, ao desqualificar as entidades que coordenam as ocupações e criminalizar os moradores sem teto. O Sindsep-PE repudia tal postura e se solidariza com os movimentos que defendem  aqueles  que  não  têm  onde  morar. Sigamos na luta.
 

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