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Publicado: 23/03/2015
A diretora da Secretaria de Promoção Cultural do Sindsep-PE, Marli Costa, promoveu uma palestra sobre envelhecimento humano, com foco nos direitos da pessoa idosa, na manhã de hoje. A atividade, que aconteceu na sede estadual do Incra, foi direcionada aos trabalhadores daquele órgão e fez parte do programa de preparação para a aposentadoria dos servidores.
A servidora federal aposentada da Sudene, fisioterapeuta, especialista em Gerontologia (ciência do envelhecimento) e Direitos Humanos e representante do Sindsep-PE no Conselho Estadual de Defesa do Idoso (CEDI) de Pernambuco, abriu sua palestra passando diversas mensagens de vida para os presentes por meio de frases famosas como a de Eduardo Galeano que diz que “Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.”
Em seguida, Marli Costa traçou um histórico sobre a luta pelos direitos humanos que culminou com a elaboração do Estatuto do Idoso. Depois de questionar os presentes se envelhecer no Brasil contemporâneo seria um privilégio, ela tratou do envelhecimento populacional, destacando que o envelhecimento no Brasil deixou de ser um problema para ser uma questão de políticas públicas. “Os governos devem promover políticas públicas para atender as nossas demandas”, sublinhou.
Entretanto Marli destacou que o Brasil é um país capitalista onde a maioria das pessoas idosas não produz, não possui poder de mando, não exercita a sua cidadania e não tem preparo político, não se comporta como um sujeito de direitos e deveres, possui uma autoimagem negativa e é conformada. Ela passou um recado através da frase de Alexandre Kalache (ONU) sobre o envelhecimento: “Envelhecer é um triunfo, mas para gozar da velhice é preciso dispor de políticas públicas adequadas que possam garantir um mínimo de condições de qualidade de vida para os que chegam lá. Essa lembrança é válida para os jovens e adultos de hoje.”
Ao final, Marli Costa destacou uma perspectiva favorável aos idosos. “Há uma melhoria no protagonismo da pessoa idosa quer individual ou coletivamente, buscando assumir a sua condição constitucional de sujeito de direitos e deveres como qualquer um cidadão brasileiro”, afirmou.
Os servidores que participaram da palestra ganharam um Estatuto do Idoso e material sobre Alzheimer e sobre a Ouvidoria de Direitos Humanos, para onde deve-se ligar para denunciar maus tratos a idosos. O telefone é o 0800.081.4421.
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A servidora federal aposentada da Sudene, fisioterapeuta, especialista em Gerontologia (ciência do envelhecimento) e Direitos Humanos e representante do Sindsep-PE no Conselho Estadual de Defesa do Idoso (CEDI) de Pernambuco, abriu sua palestra passando diversas mensagens de vida para os presentes por meio de frases famosas como a de Eduardo Galeano que diz que “Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.”
Em seguida, Marli Costa traçou um histórico sobre a luta pelos direitos humanos que culminou com a elaboração do Estatuto do Idoso. Depois de questionar os presentes se envelhecer no Brasil contemporâneo seria um privilégio, ela tratou do envelhecimento populacional, destacando que o envelhecimento no Brasil deixou de ser um problema para ser uma questão de políticas públicas. “Os governos devem promover políticas públicas para atender as nossas demandas”, sublinhou.
Entretanto Marli destacou que o Brasil é um país capitalista onde a maioria das pessoas idosas não produz, não possui poder de mando, não exercita a sua cidadania e não tem preparo político, não se comporta como um sujeito de direitos e deveres, possui uma autoimagem negativa e é conformada. Ela passou um recado através da frase de Alexandre Kalache (ONU) sobre o envelhecimento: “Envelhecer é um triunfo, mas para gozar da velhice é preciso dispor de políticas públicas adequadas que possam garantir um mínimo de condições de qualidade de vida para os que chegam lá. Essa lembrança é válida para os jovens e adultos de hoje.”
Ao final, Marli Costa destacou uma perspectiva favorável aos idosos. “Há uma melhoria no protagonismo da pessoa idosa quer individual ou coletivamente, buscando assumir a sua condição constitucional de sujeito de direitos e deveres como qualquer um cidadão brasileiro”, afirmou.
Os servidores que participaram da palestra ganharam um Estatuto do Idoso e material sobre Alzheimer e sobre a Ouvidoria de Direitos Humanos, para onde deve-se ligar para denunciar maus tratos a idosos. O telefone é o 0800.081.4421.